No final de agosto, o Ministro da
Saúde lançou na televisão australiana dois vídeos para combater a homofobia.
Até aqui, apesar do
reconhecimento da devida intervenção do estado, nada demais.
A excepcional diferença, digna de
registro, fica por conta do conteúdo.
É que os vídeos denunciam a
existência da prática velada de homofobia presente nas escolas, clubes
desportivos, locais de trabalho e outros lugares públicos. E mais, a campanha
centra-se na necessidade de haver uma resposta não só de quem sofre a homofobia
como também daqueles que a testemunham.
Segundo o Ministro da Saúde
Mental, Maria Wooldridge, o desafio é que todos possam entender que têm
responsabilidade de agir contra a discriminação motivada na homofobia.
A página em http://www.notohomophobia.com.au auxilia o
cidadão a se informar, encontrar apoio e agir, contendo toda
a informação relevante, recursos e contatos em um só
lugar.
A Porta-voz, Anna Brown,
afirma: "Todo mundo concorda, não há lugar para o racismo ou o
sexismo na Austrália moderna. Homofobia, bifobia e a transfobia não
são diferentes. Assédio homofóbico não é aceitável e,
muitas vezes ilegal. Precisamos parar o assédio e os danos
que causam aos nossos amigos, membros da família e
vizinhos."
Excelente exemplo para campanhas
daqui. Denunciar a discriminação velada ou não que ocorrem em espaços públicos
cotidianos e chamar a todos, vítimas ou testemunhas, independente da orientação
sexual, a responsabilidade, instigando a uma imediata reação.
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