O presente blog se propõe a reflexão sobre os Direitos Humanos nas suas mais diversas manifestações e algumas amenidades.


quarta-feira, 19 de outubro de 2022

JUÍZO FINAL



Quando penso no segundo turno das eleições de 2022, Lula x Bolsonaro, só me vem a cabeça o 'Juízo Final'.

Talvez compartilhe do medo que todos crentes e não crentes, religiosos e materialistas do tal juízo final.

Nem sei o que significaria realmente o juízo final.

Tá na cara que ninguém tem medo do tal "paraíso", mas mesmo para chegar a este teria que passar pelo "juízo final", passando pelo medo, julgamento e até chegar a penalidade ou prêmio final.

Não dá para torcer, ter fé ou terceirizar. Tem que se ter coerência, frieza e JULGAR.

Nenhum dos dois seria meu candidato. Não seria... caso do outro lado da balança não estivesse Bolsonaro.

De um lado a demagógica 'picanha' provavelmente usufruída de um custo pago pelo bolso alheio e alianças nada republicanas e do outro balas, retrocesso, golpes contra meio ambiente, fundamentalismo religioso e o mais grave: tiro na democracia e a própria constituição, em 'nome' destas, da pátria e de Deus. 

Não há sequer opção. 

Conseguiram o que tanto queriam.


 

 


sábado, 29 de junho de 2013

28/06: Um dia de reflexão, propostas e protestos


A cidade do Rio de Janeiro foi um verdadeiro palco do exercício da cidadania, a altura do significado do 'dia internacional do orgulho gay', em memória ao Stonewall.
 
Na verdade, o "orgulho" foi substituído por reflexões, pleitos e protestos e o "gay" por um democrático LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais). Por isso mesmo, foi lindo!
 
Por questões óbvias, acompanhei o dia inteiro os trabalhos da Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual da Prefeitura do RJ- CEDS/Rio que desde cedo começou seus trabalhos na Procuradoria Geral da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, que realizou ontem um extenso Seminário “A Diversidade Sexual e seus Reflexos na Família e no Direito”, com inúmeros e ilustríssimos palestrantes, sob tutela da NUDIVERSIS - Núcleo de Defesa da Diversidade Sexual e dos Direitos Homoafetivos da Defensoria Pública, sob coordenação da Dra. Luciana Mota.  Aberto ao público, num auditório imenso e cheio, concentravam-se defensores públicos, estudantes de direito e cidadãos interessados no tema. Foi lindo de ver!
 
O evento reuniu magistrados, juristas e profissionais que atuam na promoção dos direitos LGBT. Maria Berenice parabenizou a iniciativa da Defensoria Pública do Rio de Janeiro de criar o Nudiversis e disse que a Instituição acerta ao incentivar as reflexões teóricas e práticas sobre as conquistas e anseios no âmbito do Direito das Famílias.
 
A professora da Faculdade de Direito da UERJ, Heloísa Helena Barroso, discorreu sobre os “Aspectos Jurídicos da Transexualidade” e explicou que o primeiro direito conquistado pelos homossexuais, a simples alteração do registro civil, repercute em todas as demais relações jurídicas.
 
À frente da Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual do Município do Rio de Janeiro, Carlos Tufvesson, fez a palestra “O Município no Combate ao Preconceito”. Para ele, a parceria com o Nudiversis faz com que o público LGBT se sinta mais protegido, o que é fato! A fala de Tufvesson foi bastante contundente, não se restringindo a falar das ações do Município, mas também compartilhando todos os dados recém publicados pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, revelando um absurdo aumento da violência contra os LGBT, e a conquista de ser atendido pelo Ministro da Saúde que passou adotar a notificação compulsório através do SINAN para casos de atendimento hospitalar de vítimas de violência homofóbica, já existente no Rio de Janeiro, por iniciativa da CEDS . No fim, passou o vídeo de campanha do Rio Sem Preconceito, com Fernanda Montenegro, que foi muito aplaudido por todos.    
 
Estiveram ainda lá a musicista e transexual Kathyla Katheryne, a participação da 1ª tabeliã de Notas e de Protestos de Tupã/SP, Cláudia do Nascimento Domingues,  Claudio Nascimento da SuperDir; a coordenadora do Departamento de Projetos Especiais do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, desembargadora Cristina Gaulia; o desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Celso Perez; e a Defensora Pública Karla Beatrice Merten.
 
Gostaria de ter assistido todos, mas infelizmente tinha que me dirigir a Câmara de Vereadores da Cidade do Rio de Janeiro, onde também havia uma sessão solene pelo Dia Internacional dos Direitos LGBT, por iniciativa da Vereadora Laura Carneiro.
 
Até onde sabemos foi a primeira vez que o espaço da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro foi ocupado solenemente no dia do stonewall. A ocupação possui sentido para além da solenidade e foi todo tempo transmitido pelo canal de televisão da Câmera.
 
Presidiu o ato a Vereadora Laura Carneiro (PTB), que convidou a participar da bancada o Vereador Jefferson Moura (PSOL), Carlos Tufvesson, Ana Rocha (Secretária Municipal de Políticas para as Mulheres), Júlio Moreira do Grupo Arco-Íris; Georgina Martins (grupo Mães pela Igualdade) e  Beatriz Cordeiro, representando as transexuais e as travestis.
 
Carlos Tufvesson não conseguiu se conter e se emocionou por duas vezes.  As manifestações de mãe Georgina, do coordenador Carlos Tufvesson e da transexual Beatriz Cordeiro foram especialmente emocionantes, humanizadas com fatos, reflexões e reivindicações.
 
Num dado momento foi dada a palavra as pessoas presentes que desejassem se manifestar e aí foi um novo turbilhão de emoções, destacando-se o sociólogo que fez seu "despacho emocional" público homenageando sua esposa, uma transexual, o ator-poeta-bailarino, Bayard Tonelli, do grupo Dzi Croquetes e da transexual Gisela Torquato.
 
As manifestações de cada um dos oradores dariam várias postagens.
 
Carlos Tufvesson, após pedir permissão a Presidente que conduzia a solenidade, fez questão de ler a carta do deputado federal Jean Wyllys.
 
Na saída o protesto realizado pelo grupo arco-íris fechou a noite. Muitos manifestantes com cartazes encerraram o ato pacífico ali da Câmara de Vereadores. 

terça-feira, 25 de junho de 2013

Crise de Representação


Durante os protestos que ocorrem pelo país uma pesquisa foi realizada pelo IBOPE e o resultado não chegou a ser nenhuma surpresa para aqueles que acompanham as manifestações.
 
...

"Em manifestações por todo país representantes de partidos políticos foram estimulados a abaixar suas bandeiras: 89% das pessoas que estavam lá disseram que não se sentem representados por qualquer partido político; 83% dos manifestantes entrevistados não se sentem representados por qualquer político; 96% não são filiados a partido político.

"O grito nas ruas sem partido, a tentativa de rasgar bandeiras, a tentativa de impedir pessoas com camisetas é uma recusa profunda a um sistema político que está distanciado inteiramente daquilo que as pessoas querem e desejam pra elas. Nós chamamos isso de crise da representação", disse Francisco Carlos Teixeira.

"A questão central é que os partidos políticos existentes hoje no Brasil, desde aqueles que estão no governo, mas também aqueles que estão na oposição, eles perderam o contato e a sensibilidade com a população brasileira. Esse não é um caso brasileiro. Isso existe na literatura de ciência política e história."
 
Sei em quais políticos votei e julgo que eles me representam. Apesar disto, eles fazem parte de partidos políticos que não confio.
 
O fato é que a crise de representação existe, ainda que muitos militantes partidários queiram negar, combater a ideia ou dar pseudo aula política...
 
De todas as consequências dos protestos, ao meu ver, este é o seu melhor fruto. Repensar e propor a reestruturação desta representação. A reforma política é imperativa.    
 

sábado, 22 de junho de 2013

*** BRASIL mostra sua cara ***


Os protestos nas últimas semanas propiciaram um show de imagens.
 
Não precisa de texto para entendê-las.
 
Selecionei aleatoriamente algumas imagens que estão 'rolando' pela internet.
 
Não posso deixar de começar pelos cartazes dirigidos pela população a um feliz deputado federal:
 
 
 
 
 
 






 
 


 
 
 
 
Este baiano também foi para lá de criativo:
 
 


Ele não foi o único a usar ironia:



 
 






















Os politicamente incorretos...










Protestos de maneira direta foram unânimes por todo país:









 






... que se multiplicaram...












E os protestos e cartazes com reivindicações só cresceram:

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abaixo de agressões da polícia:








... e de vândalos e oportunistas:














E os governantes, sem dúvida, assustados, tiveram que se pronunciar:


 


Não terminou...


 
 
 
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