O presente blog se propõe a reflexão sobre os Direitos Humanos nas suas mais diversas manifestações e algumas amenidades.


quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Dois gays "pesos pesados" concorrem a vaga de Deputado Federal no RJ


No Rio de Janeiro existem dois gays candidatos a deputado federal que, em especial, merecem atenção do eleitorado fluminense: Jean Wyllys (PSOL) e Sérgio Camargo (PV).

Apesar de existir um imenso contigente de eleitores, diante da triste realidade do eleitorado LGBT, fico com receio por existirem dois candidatos LGBTs disputando a vaga de deputado federal por um mesmo estado.

Mas como se tratam de dois candidatos com ficha excepcional cumpre lembrar aos LGBTs fluminenses acerca da candidatura dos mesmos. Basta visitar suas páginas na web para verificar suas propostas e decidir aquele que melhor lhe representa. Para a cidadania LGBT, sem dúvida, ambos demonstram possuírem todos os requisitos para um excelente mandato.

Jean Wyllys não é apenas aquela pessoa que muito bem nos representou no Big Brother Brasil. Para aqueles que não saibam, mesmo após o programa, ele sempre esteve envolvido na defesa das questões LGBTs, emprestando mais sua inteligência que fama em eventos, congressos e debates realizados pelo Movimento Social. É uma pessoa definitivamente do bem e, particularmente, o conheci e posso atestar. Sua campanha vem com peso, já que possui ao seu lado inúmeros formadores de opinião como, por exemplo, Caetano Veloso.

Sérgio Camargo vem com lastro da lição de cidadania. Além de pertencer aos quadros de representação da OAB do RJ fundou na instituição o Grupo de Trabalho da Diversidade Sexual e Combate à Homofobia, e representa a mesma junto ao Conselho Estadual na defesa dos interesses LGBTs. Sérgio Camargo tem apoio do nosso guerreiro militante Carlos Tufvesson.

Vou torcer fervorosamente que ambos sejam eleitos!

Nas páginas de campanha, que sugiro a visita, transcrevo poucos dados, mas que já deixam margem para saber de quem se tratam:

Jean Wyllys é jornalista, escritor, mestre em Letras e Lingüística pela UFBA e professor de Cultura Brasileira e de Teoria da Comunicação da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e da Universidade Veiga de Almeida (UVA), ambas no Rio de Janeiro. Ativista dos direitos humanos, concebeu, em 2004, a pós-graduação em Jornalismo e Direitos Humanos da Universidade Jorge Amado, em Salvador (BA).

No tópico "DIREITOS HUMANOS E LIBERDADES CIVIS" propõe:

“Primeiro eu quero esclarecer que as minhas propostas para os LGBTs fazem parte de um conjunto maior de propostas em favor dos Direitos Humanos e das liberdades civis. (…) Além disso, se eleito, vou cumprir meu papel legislativo de fiscalizar a implantação do Plano Nacional de Direitos Humanos e do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT. (…)”


Assista seu vídeo:




Sérgio Camargo, é mestre em Direito e Economia e, há vários, luta pelas minorias em favor dos direitos humanos. Como subsecretário de administração pública de São João de Meriti, Sérgio Camargo modernizou e moralizou a administração do município. Autor de quatro livros, o professor de Direito e Economia não poupa esforços para colocar na agenda pública o debate sobre o respeito às diferenças, o direito à igualdade e a valor da família. Após anos de atuação junto a comissões, grupos de trabalho e movimentos sociais, agora, Sérgio Camargo se prepara para ser deputado federal pela legenda do Partido Verde e conta com o seu apoio!

No tópico "Igualdade na união Homoafetiva" faz inteligente proposta:

"Propor um Projeto de Lei/Emenda Constitucional que equipare a união homoafetiva ao casamento civil – a Sociedade Homoafetiva necessita ter a opção de deixar benefícios previdenciários, civis e sucessórios a companheiros e companheiras de relações".

Assista também este vídeo:



Até o último suspiro há esperença de derrotar a candidatura do senador homofóbico Marcelo Crivella


Pesquisa Datafolha divulgada hoje no Jornal 'O Globo' sobre a disputa pelo Senado no Rio de Janeiro mostra Lindberg Farias (PT) na primeira colocação e Marcelo Crivella (PRB) em segunda, nas intenções de voto. Cesar Maia está em terceiro.

Apesar de toda campanha do Presidente Lula para Marcelo Crivella no horário eleitoral, com direito até a maozinhas dadas, Crivella não é mais o primeiro das intenções dos votos e Cesar Maia continua em terceira colocação.

O percentual de eleitores que dizem não saber em quem votar ao Senado no Rio de Janeiro é de 19% para uma vaga, e 10% para as duas vagas.

Entre os entrevistados, 11% declararam que irão votar em branco ou nulo para uma das vagas, e 7%, para as duas vagas em disputa.

Dezenove por cento de eleitores afirmarem que ainda não sabem em quem votarão para uma vaga e, principalmente, Dez por cento fazerem a mesma afirmação para as duas vagas, garante que se estes últimos votarem no Cesar Maia teremos Marcelo Crivella fora do Senado.

Como a disputa termina quando o jogo termina, cabe a todos se esforçarem neste momento o mínimo possível para enviar para seus contatos das listas de e-mails e redes sociais pedidos para que votem em Cesar Maia e não votem em Marcelo Crivella da Igreja Universal Reino de Deus. Apesar de ser, de alguma forma desrespeitoso a conscientização política, neste caso apelo para supliquem pelo VOTO ÚTIL contra Crivella, já que além do número de indecisos há muitos votos pingados nos demais candidatos ao Senado que possuem plena consciência que não se elegerão. Eles, infelizmente, estão sendo úteis a candidatura de Marcelo Crivella.

O levantamento foi encomendado pela TV Globo e pelo jornal "Folha de S.Paulo" e foi realizado nos dias 28 e 29 de setembro. Foram entrevistados 1.339 eleitores. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no TRE-RJ sob o número 84383/2010 e no TSE sob o número 33150/201.

Considerando os votos válidos (sem brancos, nulos), o resultado fica:

- Lindberg: 26%

- Crivella: 25%

- Cesar Maia: 16%

- Jorge Picciani: 16%

- Waguinho: 8%

- Marcelo Cerqueira: 4%

- Milton Temer: 3%

- Carlos Dias: 1%

- Claiton: 1%

- Heitor: 1%
/
Wladimir Mutt não pontuou.
/
Vou até o último suspiro nestas eleições de 2010 CONTRA o candidato MARCELLO CRIVELLA, exatamente como ele faz no Senado Federal contra os homossexuais.
/
PS: Em São Paulo, felizmente, as pesquisas apontam Netinho e Marta Suplicy - ambos favoráveis aos direitos LGBTs - nas primeiras colocações e, no Distrito Federal, o Senador Cristovam Buarque, também comprometido com os LGBTs é o líder de intenção de votos. Parabéns São Paulo e Distrito Federal!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Candidatos Gays de Minas Gerais


Depois de assistir na página Muza uma entrevista me dirigi à página na web do Osmar Rezende que é candidato a deputado federal pelo estado de Minas Gerais.

Ainda que não o conheça pessoalmente, o admiro. Ainda mais depois de constatar sua lucidez na entrevista concedida. É fato talvez desconhecido por muitos que apesar dos esforços de luta da Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT no congresso nacional, não raras vezes a militância do movimento social faz justíssimas criticas a mesma. É que, as vezes, mesmo possuindo candidatos da Frente nas comissões que votarão em projetos de leis que nos contemplam, algumas vezes não há atenção ou mobilização necessária.

Faltam candidatos gays que realmente estejam focados nos temas específicos de nossos interesses. Com esta fala de reconhecimento, tanto das qualidades da frente como das críticas construtivas, Osmar Rezende demonstrou a maturidade necessária para estar lá nos representando.

Para muitos isto pode parecer pouco, mas para aqueles que acompanham diuturnamente o “processo legislativo” no congresso, sabem que a falta desta atenção de um candidato que vista a camisa dos direitos LGBTs faz toda a diferença.

Esta observação dele, sem qualquer pretensão de desmerecer o vigoroso trabalho de todos os políticos simpatizantes, me fez lembrar aquele velho ditado que o olho do dono é que engorda o boi. É fato.

Precisamos de candidatos LGBTs que mobilizem aos demais deputados nos momentos oportunos.

Em Minas Gerais temos Osmar Rezende como candidato a Deputado Federal, pelo PV e Marcos Trajano pleiteando o cargo de Deputado Estadual, pelo PCdoB.

Marco Trajano é presidente da ABRAGAY e muito conhecido pelo trabalho que realiza em Juiz de Fora para o MGM. Quem está habituado a ler este blog, sabe quantas críticas faço a militância organizada e inúmeras ONGs existentes. Habitualmente vejo o escancarado desvio de finalidade ocupar as mentes destes militantes orgânicos, onde os interesses pessoais e a política partidária atropelam os interesses reais da coletividade. Não é o caso de Marco Trajano, e excepcionalmente, sobre ele posso fazer esta afirmação.
/
E, ainda que não conheça outros candidatos, após um justo puxão de orelha da colega Chris (veja nos comentários), tenho que pelo menos fazer referência sobre a existência de outros candidatos LGBTs de Minas Gerais, como é o caso do vereador por Alfenas, Sander Simaglio que é também candidato a deputado federal (conheça-o: http://www.sandersimaglio.com.br/).

Minas Gerais possui candidatos sérios e capazes. Os mineiros possuem essa sorte, portanto, se você é de Minas ou conhece alguém de lá faça sua verificação pessoal, e se entender se são dignos de seu voto, repasse e informe aos demais. Estará contribuindo com todos nós.

APOCALIPSE LGBT: Dilma tranquiliza Evangélicos e Católicos e garante que ouvirá sistematicamente grupos religiosos


Chocado. Este é o termo que me vem à mente.

Dilma Rousseff mesmo possuindo larga vantagem sobre os demais candidatos nas pesquisas de intenções de votos, diante do crescimento de Marina Silva e uma ínfima possibilidade de ir para o segundo turno com José Serra resolveu DETONAR de vez em qualquer possibilidade de respeito aos LGBTs e as mulheres.

Segundo informa o site UOL hoje Dilma foi, ao meu ver, ao fundo do poço ao afirmar publicamente que seu governo, se eleita, "ouvirá sistematicamente os grupos religiosos". Isto porque, ainda segundo a reportagem, Dilma estaria preocupada com o boato que ela seria a favor do aborto e do casamento gay.

Fica claro que os únicos eleitores que a Dilma se preocupa são os evangélicos. Os LGBTs não só estão sendo RENEGADOS pela candidata como a eles está sendo passado o certificado oficial de quinta categoria cidadania.

É um desrespeito, um descalabro!

Os votos dos LGBTs são absolutamente desconsiderados. Os únicos votos que importam são dos evangélicos e católicos. Em nenhum momento Dilma dá alguma importância aos nossos votos. Eles parecem ser lixo para a candidata, tanto quanto, pelo visto, ela também nos considera. Caso não fosse assim, não estaria a candidata do PT vindo a pública para acalmar SEUS ELEITORES sobre o que foi chamado de BOATO acerca da sua posição sobre o aborto e o casamento homossexual, garantindo que seu governo "ouvirá" antes os evangélicos!!!

Esqueçam o Estado Democrático de Direito! O Estado Laico previsto na Constituição Federal não existe para estes candidatos!

A matéria jornalística do UOL eleições informa que "após reunião de duas horas e meia com representantes evangélicos e católicos, a presidenciável petista Dilma Rousseff fez um pronunciamento, nesta quarta-feira (29), para desmentir o que o PT chama de 'boatos de final de campanha'".

E sobre os boatos, o UOL esclarece: "Nos últimos dias, circularam boatos de que Dilma era favorável ao aborto e ao casamento gay, e por isso ela estaria perdendo votos, principalmente nos meios evangélicos."

Na reunião, que aconteceu na manhã desta quarta em seu escritório político em Brasília, a candidata do PT reafirmou propostas de cunho religioso.

Dilma voltou a se declarar contra o aborto, o que fez reiteradamente durante sua campanha. "Sou pela valorização da vida, e pessoalmente acredito que o aborto é uma violência contra a mulher". Nessa reta final de campanha, a petista tenta não perder votos da base evangélica que apoiou os mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Na reunião, me comprometi, que em caso de haver um governo meu, ele ouvirá sistematicamente os grupos religiosos. Essa parceria é estratégica para nós", disse a candidata, que se declara católica. Ela não quis falar muito sobre as últimas pesquisas de intenção de voto. "A grande pesquisa é daqui a três dias", afirmou, ao se referir à votação do dia 3 de outubro com um erro de cálculo.

Me sinto profundamente DECEPCIONADO com Dilma Rousseff. Definitivamente, com toda aprovação que o governo PT possui para população durante período Lula, ela não precisava descer tão baixo e chutar cachorro morto. No caso, entenda como "cachorro morto" os LGBTs.

Cada um vota em quem sua consciência determina, mas não votarei na Dilma nem que me coloquem no paredão. Se para ela meu voto não é importante, ela também para mim não o é.
/
Cada vez tenho mais motivos de MORRER DE MEDO dela!
/
Fonte:

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Relação de candidatos a Deputado Federal que firmaram compromissos com os direitos LGBTs


Vários candidados a Deputado Federal firmaram compromisso expresso com a ABGLT no sentido de defenderem e apoiarem os projetos de leis que reconheçam direitos LGBTs.

A Relação da ABLGT para candidatos ao cargo de Deputados Federais parece longa. Mas não é.

Nesta relação, infelizmente, não pude apurar aqueles que eventualmente possuem histórico favorável aos nossos interesses e que efetivamente são simpatizantes, mas por alguma razão não firmaram compromissos. É o caso, por exemplo, do Chico Alencar (5050), do PSOl no Rio de Janeiro.

É importante que você saiba que esta lista da ABGLT não se encerra em si mesmo, apenas é uma espécie de selo de garantia.

Como afirmei em relação aos canditados ao Senado Federal, o ideal é que a partir dos nomes constantes na lista abaixo, o eleitor faça uma busca acerca das propostas dos candidatos da sua unidade de federação e vote com consciência.

Mas sempre tenha em mente que o candidato escolhido para lhe representar como Deputado Federal é MUITO IMPORTANTE. Este ano serão eleitos INUMEROS deputados da bancada religiosa fundamentalista. Só aqui no meu estado (RJ) verifiquei no site de pesquisa específico que, absurdamente, apesar da ficha mais que questionável, Garotinho do PR é o lider de votos e que poderá levar uns 09 (nove) mais evangélicos como ele para Brasília, por conta do número de votos.

Assim como ocorrerá com os representantes do estado do Rio de Janeiro, certamente, nos demais também ocorrerão, dificultando AINDA MAIS que projetos de leis sejam aprovados na Câmara de Deputados, surgindo ainda mais projetos com finalidades discriminatórias.

O deputado federal possui mandato de quatro anos é o seu papel é de representante do povo; a sua representação tem o caráter de representação nacional embora estejam presos à sua base de sustentação política. A Câmara dos Deputados tem, precipuamente, as funções legislativa, em conjunto com o Senado Federal, e fiscalizadora.

O número de candidatos a se elegerem serão de 513 parlamentares.

Os estados do Rio de Janeiro e da Paraíba perdem duas vagas de deputados federais cada um na próxima legislatura. Rio Grande do Sul, Paraná, Maranhão, Goiás, Pernambuco e Piauí perdem, por sua vez, uma cadeira na Câmara cada um.

O Pará é o estado que mais ganha em vagas, sobe de 17 para 20 deputados federais a partir de 2011. Minas Gerais vem em seguida, com aumento de duas cadeiras em sua bancada. Já Amazonas, Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia e Santa Catarina ganham um deputado cada um.

Permanecem inalteradas as representações de São Paulo, Espírito Santo, Alagoas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Sergipe, Rondônia, Tocantins, Acre, Amapá e Roraima.

São Paulo continua a ser o estado com o maior número de deputados federais (70), permanecendo em oito o número de deputados nos estados com menor população.

Pela minuta, o número de representantes dos estados e do Distrito Federal na Câmara dos Deputados se mantém em 513, assim distribuídos: São Paulo (70), Minas Gerais (55), Rio de Janeiro (44), Bahia (40), Rio Grande do Sul (30), Paraná (29), Pernambuco (24), Ceará (23), Pará (20), Maranhão (17), Santa Catarina (17), Goiás (16), Paraíba (10), Espírito Santo (10), Piauí (9), Alagoas (9), Rio Grande do Norte (9), Amazonas (9), Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Sergipe, Rondônia, Tocantins, Acre, Amapá e Roraima, todos esses com oito deputados cada um.

Não se iluda. Se o seu voto não for destinado a alguém comprometido também com a causa LGBT nossos direitos serão utilizados como moeda de troca mesmo entre aqueles deputados federais eleitos que não sejam homofóbicos.

Não adiante reclamar. Tem que votar e bem!

No momento segue a relação dos candidatos ao cargo de Deputado Federal que SE COMPROMETERAM formalmente com a ABLGT:


BAHIA Cesar Oliveira Carneiro PSOL 5010

BAHIA Danilo Oliveira Marques PSTU 1616

BAHIA ED Brasil PPS 2323

BAHIA Emiliano José PT 1331

BAHIA Nelson Pelegrino PT 1346

CEARA Artur Bruno PT 1313

CEARA Eudes Xavier PT 1312

CEARA Renato Roseno PSOL 5050

DISTRITO FEDERAL Erika Kokai PT 1331

GOIAS Marina Sant’Anna PT 1314

GOIAS Paulo Vinicius Maskote PCB 2121

MARANHÃO Eloy Natan Silveira Nascimento PSTU 1616

MINAS GERAIS Adenor Luiz Simões Coelho PSB 4045

MINAS GERAIS Gabriel Guimarães PT 1311

MINAS GERAIS Giba PSTU 1616

MINAS GERAIS Nilmário Miranda PT 1331

MINAS GERAIS Osmar Rezende PV 4324 GAY

MINAS GERAIS Sander Simaglio PV 4363 GAY

MINAS GERAIS Wadson Ribeiro PCdoB 6510

MATO GROSSO Cris Duarte PPS 2323

MATO GROSSO DO SUL Serys Slhessarenko PT 1322

PARAIBA Carlisson Oliveira PSTU 1616

PARAIBA João Vieira PT 1380

PARAIBA Luiz Couto PT 1345

PARAIBA Socorro Pimentel PT 1353

PERNAMBUCO Baiardo de Andrade Lima PMBD 1524

PERNAMBUCO Mauricio Rands PT 1310

PARANÁ Dr. Rosinha PT 1313

PARANÁ Mariane de Siqueira PSTU 1616

PARANÁ Reiner PV 4301

RIO DE JANEIRO Claudio Rocha do Livre PCdoB 6566 GAY

RIO DE JANEIRO Gabriela Leite PV 4301

RIO DE JANEIRO Jean Wyllys PSOL 5005 GAY

RIO DE JANEIRO Renato Cinco PSOL 5055

RIO DE JANEIRO Sergio Camargo PV 4324 GAY

RIO DE JANEIRO Taffarel PT 1399

RIO DE JANEIRO Vladimir Palmeira PT 1355

RIO GRANDE DO SUL Daniel Farias PMDB 1516

RIO GRANDE DO SUL Emília Fernandes PT 1311

RIO GRANDE DO SUL Jorjão PSOL 5051

RIO GRANDE DO SUL Maicon Nachtigall PSOL 5010 GAY

RIO GRANDE DO SUL Manuela D’Ávila PCdoB 6565

RIO GRANDE DO SUL Maria do Rosário PT 1370

RIO GRANDE DO SUL Paulo Pimenta PT 1307

RIO GRANDE DO SUL Prof. Carin PCdoB 6575

RIO GRANDE DO SUL Professor Manoel PSTU 1616

RIO GRANDE DO SUL Roberto Seitenfus PSOL 5070 GAY

RIO GRANDE DO SUL Silvia Regina Souza Vieira PSOL 5020

RIO GRANDE DO SUL Suzana Ambros Pereira PT 1344

RIO GRANDE DO SUL Winnie Bueno PSOL 5099

SANTA CARATINA Leonel Camasão PSOL 5050 Bissexual

SERGIPE Iran Barbosa PT 1390

SÃO PAULO Alexandre de Almeida Youssef PV 4340

SÃO PAULO Amaury Camargo Monaco PV 4390

SÃO PAULO Ari Barcellos PSC 2014

SÃO PAULO Capitão Crivelari PP 1190

SÃO PAULO Edson Sardano PPS 2324

SÃO PAULO Helton Bastos PSOL 5070

SÃO PAULO Iara Bernardi PT 1310

SÃO PAULO Ivan Valente PSOL 5050

SÃO PAULO José Genoino PT 1313

SÃO PAULO Mara Gabrilli PSDB 4517

SÃO PAULO Márcia Lima PSB 4001 Transgenero

SÃO PAULO Mateus Novaes PSOL 5095

SÃO PAULO Maurício Costa PSOL 5013

SÃO PAULO Paulo Teixeira PT 1398

SÃO PAULO Renato Simões PT 1366

SÃO PAULO Ricardo Montoro PSDB 4546

SÃO PAULO Sargento Fernando Alcântara PSB 4010 GAY

SÃO PAULO Saulo Rodrigues PSOL 5006

SÃO PAULO Silvia Ferraro PSTU 1603

SÃO PAULO Vicente Candido PT 1301

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Relação de candidatos ao Senado Federal de todos os estados com histórico favorável aos LGBTs

/
Atualmente o Senado Federal possui 81 senadores, eleitos para mandatos de 08 (oito) anos, sendo que são renovados em uma eleição um terço e na eleição subsequente dois terços. Este ano de 2010, substituiremos dois terços das cadeiras.

Todas as 27 unidades da Federação possuem a mesma representatividade, com 03 (três) senadores cada. Os senadores representam os estados e não a população, portanto, a proporcionalidade de senadores não são em relação ao número de habitantes. Cada estado possui o mesmo número de senadores. Em outras palavras, todos os estados possuem igual representatividade.

Embora seja redundante, cumpre lembrar que o Congresso Nacional é formado pelo Senado Federal e a Câmara de Deputados. Os projetos leis que nos interessam podem ser de autoria da Câmara de Deputados ou do Senado Federal, mas passam pela votação de ambos.

O projeto de lei da Câmara que pretende criminalizar a homofobia, por exemplo, já foi aprovado pela Câmara de Deputados mas está parado no Senado Federal, apesar dos esforços da Frente Parlamentar que se uniu para defender nossos interesses. Os principais responsáveis para que o projeto de lei contra a homofobia (PLC 122) não tenha seu trâmite normal no Senado e que fazem ferrenha campanha contra são os Senadores Marcelo Crivella (RJ) e Magno Malta (ES), ambos candidatos a reeleição, com o infeliz apoio de Lula e Dilma Rousseff.

No Rio de Janeiro ainda há chances de Crivella não se candidatar, apesar de estar em segundo lugar nas pesquisas do Ibope, basta que os eleitores fluminenses votem naquele que se encontra em terceiro lugar, Cesar Maia. Já no Espírito Santo a situação é bem pior, Magno Malta lidera as intenções de votos.

A ABGLT, em sua página institucional, possui a relação de candidatos que ASSINARAM COMPROMISSO de lutarem pelos direitos LGBTs. Estes, mais que qualquer outros candidatos, merecem nosso reconhecimento e fidelidade.

Infelizmente não prego a fidelidade ao candidato do Senado, Heitor Fernandes, que firmou o compromisso com a ABGT ´pelo Rio de Janeiro, por razões óbvias. Muito mais que desejá-lo eleito (e as pesquisas indicam que o candidato do PSTU se encontra numa das piores colocações) quero ver longe do Senado o Crivella. Por este motivo, espero que todos os LGBTs fluminenses votem em Cesar Maia (pesquisa aponta em 3º lugar), além do Lindberg Farias (pesquisa indica que está em 1º lugar), pelo bem geral do Brasil, já que apenas um Marcelo Crivella consegue fazer estrago no Senado para todas as unidades de federação.

Além da séria e oficial relação fornecida pela ABGLT, com todos os candidatos que firmaram compromissos, existem também alguns blogs que realizaram outras relações. Segundo informe, seria advinda de comunidades da rede social. Fiz uma rápida verificação e aparentemente se trata do trabalho de boa vontade de alguns cidadãos LGBTs que merece apoio e consideração. No entanto, quero reafirmar, por ser importante, que aqueles que firmaram compromissocom a ABGLT são os reais candidatos comprometidos.

De qualquer forma a lista daqueles que firmaram compromisso com ABGLT é pequena e muitos colegas LGBTs podem estar sem rumo. Logo a relação serve para nortear quem estiver realmente perdido e deseje votar em candidato que possua algum histórico que indique a defesa de nossos direitos.

O correto a ser feito é que a partir dos nomes que relacionarei abaixo o leitor verifique as indicações relativas ao seu estado e, a partir dos nomes constantes, faça uma verificação rápida no google a fim de descobrir a página oficial do candidato, seus programas e como o mesmo se relaciona com a questão LGBT.

Quero ainda advertir que se alguém tiver informação de outro candidato que já tenha se pronunciado favoravelmente aos direitos LGBTs ou mesmo descubra que algum candidato abaixo, que não tenha prestado compromisso, possui histórico duvidoso, favor fazer comentário ou mesmo enviar um e-mail, que imediatamente incluirei aquele indicado ou retirarei desta lista o equivocado.

Todos os candidatos assinalados com *** são aqueles absolutamente envolvidos com nossas questões, os quais assinaram termo de compromisso. Evidente que alguns candidatos dispensam qualquer compromisso formal, dos quais sou fã de carteirinha, como Marta Suplicy e Fátima Cleide, por exemplo.

Abaixo segue a relação dos candidatos Senadores que são, a princípio, favoráveis aos direitos LGBT:

Amazonas Vanessa Grazziotin 656 PCdoB

Bahia Edson Duarte 434 PV

Bahia Lídice da Mata 400 PSB ***

Bahia Luiz Carlos França 500 PSOL ***

Bahia Albione Souza 160 PSTU ***

Ceará Eunício de Oliveira 151 PMDB

Ceará Raquel Dias 161 PSTU ***

Ceará José Pimentel 135 PT

Ceará Reginaldo Ferreira 162 PSTU ***

Distrito Federal Cristovam Buarque 123 PDT

Distrito Federal Rodrigo Rollemberg 400 PSB

Espírito Santo Rita Camata 456 PSDB

Goiás Pedro Wilson 131 PT ***

Goiás Bernardo Bispo 210 PCB ***

Goiás Elias Vaz 500 PSOL ***

Mato Grosso do Sul Delcídio Amaral 138 PT

Mato Grosso Carlos Abicalil 132 PT

Minas Gerais Zito 650 PCdoB ***

Pará Paulo Braga 161 PSTU ***

Pará Abel Ribeiro 160 PSTU ***

Pará Paulo Rocha 131 PT

Paraná Roberto Requião 151 PMDB ***

Pernambuco Humberto Costa 130 PT

Pernambuco Raul Jungmann 232 PPS

Piauí Antônio José Medeiros 132 PT

Rio de Janeiro Lindberg Farias 131 PT

Rio de Janeiro Cesar Maia 251 DEM

Rio de Janeiro Heitor Fernandes 161 PSTU ***

Rio Grande do Sul Abgail Pereira 651 PCdoB

Rio Grande do Sul Paim 131 PT

Rondônia Fatima Cleide 133 PT ***

Santa Catarina Paulo Afonso 500 PSOL

Santa Catarina Vignatti 130 PT

Sergipe Antonio Carlos Valadares 404 PSB

São Paulo Marcelo Henrique 500 PSOL

São Paulo Moacyr Franco 177 PSL

São Paulo Netinho 650 PCdoB

São Paulo Marta Suplicy 133 PT



Não é demais trazer a colação, qual o papel do Senador da República no Congresso Nacional, conforme reza nossa Constituição Federal:


Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

I - sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas;

II - plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de crédito, dívida pública e emissões de curso forçado;

III - fixação e modificação do efetivo das Forças Armadas;

IV - planos e programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento;

V - limites do território nacional, espaço aéreo e marítimo e bens do domínio da União;

VI - incorporação, subdivisão ou desmembramento de áreas de Territórios ou Estados, ouvidas as respectivas Assembléias Legislativas;

VII - transferência temporária da sede do Governo Federal;

VIII - concessão de anistia;

IX - organização administrativa, judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública da União e dos Territórios e organização judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública do Distrito Federal;

X - criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas;

XI - criação, estruturação e atribuições dos Ministérios e órgãos da administração pública;

XII - telecomunicações e radiodifusão;

XIII - matéria financeira, cambial e monetária, instituições financeiras e suas operações;

XIV - moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal.

Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

II - autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar;

III - autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias;

IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas;

V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

VI - mudar temporariamente sua sede;

VII - fixar idêntica remuneração para os Deputados Federais e os Senadores, em cada legislatura, para a subseqüente, observado o que dispõem os arts. 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;

VIII - fixar para cada exercício financeiro a remuneração do Presidente e do Vice-Presidente da República e dos Ministros de Estado, observado o que dispõem os arts. 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;

IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;

X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;

XI - zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes;

XII - apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão;

XIII - escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União;

XIV - aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades nucleares;

XV - autorizar referendo e convocar plebiscito;

XVI - autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais;

XVII - aprovar, previamente, a alienação ou concessão de terras públicas com área superior a dois mil e quinhentos hectares.


Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade e os Ministros de Estado nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;

II - processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade;

III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de:

a) magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição;

b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República;

c) Governador de Território;

d) presidente e diretores do Banco Central;

e) Procurador-Geral da República;

f) titulares de outros cargos que a lei determinar;

IV - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente;

V - autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;

VI - fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

VII - dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo poder público federal;

VIII - dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno;

IX - estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal;

XI - aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato;

XII - elaborar seu regimento interno;

XIII - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços e fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;

XIV - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.

Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis.
/
fontes:

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Mahmoud Ahmadinejad sugere na ONU que 11/9 foi uma farsa!


Ontem ouvi e ninguém me disse. A queda das torres de NY foi golpe de ilusão.
/
Deve ter sido resultado de um filme catástrofe de Hollywood, mas pode ser também que aqueles dois pequenos prédios estivessem apenas velhos, precisando ir abaixo. Ainda bem que alguém foi na ONU para explicar, caso contrário eu, você e o resto do mundo juraria que foi fruto de um ato terrorista.
/
O mais novo amigo do nosso presidente, Mahmoud Ahmadinejad, famoso presidente do Irã, causou polêmica nesta quinta-feira durante seu discurso em Nova York, na Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) após relembrar teorias conspiratórias sobre os ataques terroristas de 11 de Setembro. Em seu pronunciamento, ele disse que "muitas pessoas" dizem acreditar que o governo americano esteve por trás dos atentados, fazendo com que parte da delegação americana deixasse o local em protesto.

Ele já disse também que o holocausto não existiu.

Por Allah, que Ahmadinejad não venha para o Brasil, pois corremos o risco de vermos o Lula fazendo campanha eleitoral para ele dizendo que nunca antes neste país tivemos alguém tão lúcido e democrático e que tudo sobre ele é infâmia, culpa do PIG (Partido da Imprensa Golpista), formadores de opinião pública que para nada servem ...

PS: Lembro as leitores que estou num período de total repulsa ao Lula. Todos os dias o vejo na TV fazendo campanha para o Senador Marcello Crivella, agora de forma mais enfática e até segurando na mãozinha... E Crivella está em primeiro lugar nas pesquisas para o Senado no Rio de Janeiro. Quem perderá seremos todos nós LGBTs brasileiros.

Lula e seus amigos, Marcelo Crivella, Hugo Chávez, Ahmadinejad não passam pela minha goela, especialmente neste período.

A Balança do STF emperra e fica Parada no Meio


O julgamento da validade da Lei da Ficha Limpa foi suspenso hoje. Depois de mais de dez horas de debate, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, deu o voto que empatou o placar - 5 a 5 -sobre valer ou não o acórdão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que manteve integralmente a vigência da Ficha Limpa para as eleições deste ano - tirando da campanha Joaquim Roriz (PSC) por considerá-lo ficha-suja.

Isto mesmo, não temos nenhum resultado e nem há previsão de data para isto.

Cinco ministros - Carlos Ayres Britto, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa e Ellen Gracie - votaram pela aplicação imediata da lei, ao julgar que a mudança não alterou o processo eleitoral, como visa proteger a Constituição.

Já Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso Mello e Cezar Peluso entenderam que a Ficha Suja não é suja. Só ficará suja nas próximas eleições. Aliás, a posição do ministro Dias Toffoli, não chega a causar surpresa, é que ele sempre figurou como crítico contumaz da Ficha Limpa.

Resultado final: empate.

O Ministro Presidente poderia se valer da sua prerrogativa de presidente para que seu voto possuísse peso maior, desempatando, mas abriu mão disto. No final, houve nova votação para decidir como se resolveria o desempate. Gilmar, o Mendes, e não o vilão da novela das seis, já se alterava com o Ministro Ayres de Brito, até que finalmente o Presidente do STF, Cezar Peluso conseguiu agradar a gregos e troianos com a proposta da decisão ficar suspensa, sem resultado, até que entre o décimo primeiro ministro que deverá ocupar a vaga aberta desde a aposentadoria do ministro Eros Grau, com a ressalva que poderiam voltar a se reunir e decidir de outra forma, caso esta vaga não seja preenchida até a diplomação dos candidatos eleitos nestas eleições.

Senador Dornelles deve estar feliz, pois por conta da mudança de redação sugerida por ele é que foi criado todo este impasse em torno da lei da ficha limpa.

Lula diz que a população não precisa mais de formadores de opinião


Lula, no dia 18/09. em manifestação enlouquecida, anda de um lado para o outro, gesticula e grita, com insistência, que “O pobre não aceita mais o tal do formador de opinião pública”.

Sim, O Presidente Lula foi fazer em Campinas campanha para Dilma, Netinho e Mercadante e embriagado pelo poder, num ataque de histeria, jorrou todo seu ódio contra o “talformador de opinião pública.

Talvez isto explique porque para a dita esquerda raivosa tudo que não for da Carta Capital e ou que não venha daquele jornalistazinho altamente frustrado que trabalha na televisão dos pastores seja o que eles chamam de "PIG" (Partido da Imprensa Golpista), assim como fica mais fácil de entender a razão da polemica proposta do governo Lula, que constava no PNDH 3, seguindo passos a la Hugo Chávez, deseja censurar a impressa, sob justificativa da necessidade do controle da estado.

Só que Lula se esqueceu que formador de opinião pública não é atividade exclusiva dos jornalistas, antes mesmos deles, especialmente em época eleitoral, os são muito mais os Políticos, além dos religiosos, marqueteiros, artistas e professores.

Aliás, seria ÓTIMO para os LGBTs que, excepcionalmente, Lula se convencesse da sua própria infeliz afirmativa e lembrasse-se de não se colocar como FORMADOR DE OPINIÃO PÚBLICA na televisão, rádios e nos comícios para os pobres de informação e cultura, quando ostensivamente tenta convencer a todos a votarem no Crivella e outros candidatos homofóbicos.
/
Para quem não assistiu, veja aqui a fala do Presidente, é logo no início:



A Associação Nacional dos Jornais (ANJ) reagiu, por meio de nota, aos ataques feitos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à imprensa no sábado. Segundo a ANJ, é "lamentável e preocupante" que o presidente manifeste desconhecimento em relação ao papel da imprensa em sociedades democráticas.

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, também criticou os ataques feitos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à imprensa durante o aludido comício.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Por que gays não votam em gays?

/

Em ano de eleições os temas das Paradas Gays por todo Brasil tem sido, invariavelmente, no sentido de convidar a todos LGBTs terem conscientização na hora de votar.

O site da ABGLT tem divulgado a relação dos candidatos de todo país que concorrem, em 2010, às vagas de Deputado Estadual, Deputado Federal, Governador, Senador e Presidente da República que assinaram um compromisso com a instituição, que se eleitos, defenderiam os direitos LGBTs. Entre eles existem candidatos LGBTs e heterossexuais aliados.

Nas últimas eleições municipais – no ano de 2008 – de 80 candidatos a vereadores pelo Brasil, de orientação sexual LGBT, apenas 06 candidatos conseguiram se eleger, ou seja, algo em torno de 0,75%, bem distante do número de votos esperados daqueles especulados 10% da população brasileira:

BA - Léo Kret - PR - Vereadora - T

ES - Moacyr Sélia-Moa -PR - Vereadora - T

MA - José Itaparandi - PTB - Vereador - G

MG - Isaías Martins de Oliveira - PV - Vereador - T

MG - Sander Simaglio - PV - Vereador - G

SC - Tem Vilson José Porcíncula - PP - Vereador - G

Donde se extrai que o número de candidatos LGBTs é mínimo e ainda extremamente mais inferior o número daqueles que conseguiram se eleger.

Dos candidatos aliados heterossexuais se candidataram 138 pessoas, sendo que conseguiram se eleger 29, por conseguinte, mais de 21% dos candidatos.

Mesmo comparando os votos destinados aos LGBTs (0,75%) com os votos dados aos aliados heterossexuais (21,00%) revela-se uma grande diferença.

Por que gays não votam em gays?

Algumas pessoas alegam que seria em razão da ‘homofobia internalizada’. Homofobia internalizada significa que o sujeito passou pela vida apreendendo valores negativos em relação aos gays e que, ainda que se assuma, tais conceitos estão tão sedimentados que traz consigo inconscientemente estes valores, para si e para os outros que sejam igualmente gays. Portanto, é o fruto da estigmatização social, podendo se converter num ódio contra si próprio, o que, inconscientemente, resultaria que gays se sintam ‘inferiores’ e julguem como ‘menos’ também outros gays.

Não que inexista a homofobia internalizada e que não considere ela um fator que contribua para que gays não votem em gays, mas considero esta conclusão genérica uma desculpa simplista.

Não acho que a homofobia internalizada seja a principal razão pela qual gay não vota em gay.

No meu entender, se chegasse ao conhecimento de um eleitor gay que exista um candidato com estofa, conhecimento e seja bom o suficiente para lhe representar e exercer um cargo político, o gay votaria em candidato gay.

Mal ou bem, a média dos eleitores quer votar em alguém que seja “bom”, que realmente acredite e saiba que sua proposta o representará. Se existir um candidato gay que o eleitor confie que seja assim, ele será votado pelos LGBTs e, inclusive, pelos heterossexuais.

O problema vem no “mas”, e esse sempre surge...

Mas, apesar de tal desejo, culturalmente o eleitor brasileiro, inclusive os LGBTs, não se dá o trabalho de buscar um candidato que atenda as suas expectativas, dentro do perfil idealizado. Escolhe aquele que lhe vem à mão, que os dados lhes sejam facilmente fornecidos e, neste 'reduzido universo', exista alguma empatia. A falta de esforço para escolher candidatos faz com que seja suficiente para eleger aquele minimamente conhecido pelo mesmo.

O candidato que ouvimos suas posições pela televisão, rádio ou outro veículo qualquer, o político que aparece mais na mídia, possuir mais propagandas ou mesmo que mais se ouvir falar no trabalho, residência ou lazer acabam ganhando, por falta de outra opção, o voto “consciente” do eleitor.

Não foi difícil eleger a Deputado Federal, nas últimas eleições em São Paulo, Clodovil, apesar de gay. Aliás, provavelmente seu eleitorado foi quase por unanimidade heterossexual. Os seus eleitores certamente adoravam suas críticas ácidas em seu programa de televisão. Isto bastava para a identificação e o voto. O eleitor conhecia e gostava daquilo que o candidato representava para ele. O mesmo ocorrerá com jogadores de futebol e outros que a mídia sempre dá destaque. E este voto, mesmo que muitos estejam esperneando, será tido como ‘consciente’, pois o eleitor do tal jogador é um leitor e expectador de tudo aquilo que o mesmo fala, além disto, ele não conhece a maioria dos outros candidatos.

Não é à toa que o eleitorado brasileiro aplaude de pé a ‘Ficha Limpa’. Ele quer o candidato limpo, só não deseja ter que procurar quem o seja.

Se de um lado o eleitor não busca a cartela de candidatos existentes com todos os seus dados e qualificações para escolher democraticamente aquele que realmente seja o seu “melhor”, por outro lado, aqui especialmente falando dos LGBT, estes candidatos também não conseguem realmente se fazer anunciar para os seus potenciais eleitores.

As ONGs LGBTs locais deveriam servir de ponte, mas mesmo elas possuem um número absurdamente ínfimo de associados.

As Paradas Gays, apesar de alguns esforços para tentar levar a conscientização política, representam antes de qualquer coisa, no imaginário daqueles lgbts que as frequentam, uma grande festa. Nem gosto de imaginar em qual colocação de importância estaria a política para aquelas milhões de pessoas que estão presentes a Parada Gay de São Paulo, por exemplo.

No Rio de Janeiro nem há esta preocupação. A coordenação da Parada Gay no Rio resolveu transferir a Parada para após as eleições e é, diga-se de passagem, o local onde possui como candidato ao Senado Federal um dos maiores inimigos dos direitos LGBTs de todo o país, Marcelo Crivella.

É fácil constatar a razão pela qual o casamento homossexual foi aprovado na Argentina. Lá, diferente daqui, houve um grande levante participativo. Inúmeros vídeos, campanhas publicitárias com apoio de artistas famosos, esclarecimentos públicos que os conduziram a conscientização, a mobilização popular e aprovação da lei.

Na minha modesta forma de pensar a razão pela qual gay não vota em gay nas eleições ocorre, principalmente, por falta do imprescindível acesso à informação, com real divulgação junto ao público LGBT, fora dos muros da minguada militância.

A própria página da ABGLT, única a informar candidatos comprometidos com a causa, reforça esse hábito ignorante do eleitor brasileiro. Lá não possui o curriculo do candidato, apenas se é lgbt ou aliado. O LGBT infelizmente que não deseja pesquisar sobre o candidato, e apesar da sua preguiça, dificilmente votará em algum candidato apenas por conta da sua orientação sexual. Entre um candidato heterossexual de quem ouviu alguma coisa e um ilustre desconhecido LGBT, a tendência será votar naquele que possui alguma referência, ainda que seja absolutamente rasa.

Os LGBTs, até pela necessidade, precisam amadurecer a importância da cidadania e aprenderem, ainda que antes da sociedade em geral, a ultrapassar os costumes culturais, já enraizados, que os tornam inertes.

Mas mesmo sem desconsiderar a péssima cultura do eleitor brasileiro de não buscar essas informações e apesar de algumas ações pontuais, as Associações LGBTs têm sido absolutamente incompetentes. São partidárias quando jamais deveriam ser e se colocam propositalmente inacessíveis ao LGBT “não militante”, para manter sempre os mesmos no ‘pseudo poder’. Não se dão ao trabalho para atingir e efetivamente impulsionar a população de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais. Essas associações esqueceram que não se bastam ou preferem qua assim seja por razões que não atendem as verdadeiras prioridades da população LGBT.

/Imagem: Parou Tudo.com

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Lady Gaga discursa em ato contra proibição de gays no Exército

O 'Jornal Extra' on line publicou ontem, 20/09/2010, matéria divulgando mais está participação de militância da Lady Gaga.
/
Não transcreveria aqui se visse nesta conduta da cantora um belo exemplo a ser seguido pelos nossos artistas nacionais.

É a segunda vez que menciono a atuação de Lady Gaga pelos direitos LGBTs. A anterior, tão relevante quanto esta notícia, dizia respeito a brilhante ideia dela posta em prática. Aproveitou sua fama para conceder entradas (disputadas 'a tapas') para os jovens que contribuíssem com organizações não governamentais em defesa de LGBTs. Foi um sucesso!

Só se gosta daquilo que se conhece. Muitos jovens ao conhecer passaram a se envolver com a causa.

Se artistas famosos comprassem essa idéia, as organizações não governamentais teriam muito mais apoio do público e não dependeriam tanto de verbas do governo para suas ações essenciais. O resultado seria a real liberdade e autonomia das ONGs.

E agora mais esta novidade de Gaga em favor dos gays no intuito que se encerre a política militar nos EUA em relação aos militares homossexuais.

Isto é cidadania e generosidade.

Para que você entenda melhor o caso, segue o inteiro teor da matéria publicada no 'Jornal Extra':


BOSTON, EUA - A cantora pop americana Lady Gaga mobilizou seus fãs na internet e conseguiu levar 2 mil deles nesta segunda-feira a uma manifestação nos EUA contra a norma "Não pergunte, não diga" (Don't Ask, Don't Tell), que obriga os militares gays americanos a manter sigilo sobre sua homossexualidade sob pena de serem expulsos.

O Senado deve levar à votação nesta terça-feira a decisão sobre iniciar ou não um debate sobre o tema. A previsão é de um resultado apertado. A Câmara dos Deputados já votou pelo fim da política, que remonta ao governo de Bill Clinton.


A estrela, que se define como bissexual e é musa da comunidade gay, vem pedindo aos senadores que tentem derrubar a regra que proíbe homossexuais assumidos de servirem nas Forças Armadas.


"Votação chave esta terça-feira sobre a revogação da lei 'Don't Ask, Don't Tell'. Precisamos de 60 senadores. Ligue para seu senador agora", expressou Lady Gaga em seu perfil no microblog Twitter.


Para reforçar o recado, Gaga discursou nesta segunda-feira em um parque perto da Universidade de Southern Maine, em Portland, no Maine, estado representado por dois senadores republicanos. Os defensores dos direitos dos homossexuais esperam que os legisladores rompam com a tendência de seu partido e defendam o fim da proibição.

Na semana passada, num vídeo preto e branco de 7 minutos no YouTube, Gaga fez outro apelo, sentada diante de uma bandeira dos EUA, vestindo gravata escura, blusa branca e blazer escuro.
"Estou aqui para ser uma voz pela minha geração. Pela juventude deste país, a geração afetada por esta lei, e cujos filhos serão afetados."


Ela diz que a lei é inconstitucional, que os seus fãs deveriam procurar os senadores, e que seus seguidores do Twitter deveriam fazer seus próprios vídeos em prol da igualdade de direitos para os homossexuais.


"Tuitem seus vídeos para mim que eu vou postá-los", escreveu ela no microblog.


A artista tem uma estreita relação com o público homossexual, e na semana passada desfilou no tapete vermelho do MTV Music Video Awards acompanhada por quatro veteranos gays. A cantora, de hits como "Bad Romance" e "Alejandro", tem 18 milhões de fãs no Facebook e mais de 6 milhões de seguidores no Twitter.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

LinkWithin