O presente blog se propõe a reflexão sobre os Direitos Humanos nas suas mais diversas manifestações e algumas amenidades.


quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Amor proibido com menor de 13 anos leva professora lésbica à prisão por estrupo vulnerável


Parece que a professora, ainda convivendo com seu marido, "pirou na batatinha" e perdeu a noção da realidade.

Simplesmente se apaixonou pela aluna, uma menor de 13 anos de idade, e na segunda feira levou a apaixonada para um motel e as duas ficaram lá, pelo que entendi, por dois dias.

Isto porque, na última terça-feira (26), a mãe da vítima procurou a 33ª DP (Realengo) para informar sobre o desaparecimento da menina, que estava sumida desde segunda (25).
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Procurando nos registros, a polícia encontrou um boletim de ocorrência, feito em agosto, em que a mãe da vítima relatava que a menina estava desaparecida e que desconfiava de sua professora.

Os policiais foram, então, até a casa da educadora e o marido dela informou que a suspeita também estava desaparecida desde segunda.

Agentes investigaram os possíveis locais para onde a suspeita poderia ir e esperaram que ela voltasse. A prisão da professora aconteceu por volta das 4h da manhã desta quarta, quando ela chegava na casa da sua mãe, também em Realengo.

O nome da professora é Cristiane Teixeira Maciel Barreiras, de 33 anos, a qual afirma ser apaixonada pela aluna de 13, com quem mantinha relação amorosa desde maio de 2010, segundo a polícia. De acordo com o depoimento de Cristiane, ela costumava passear de carro com a menina. Durante os passeios, as suas paravam em praças e em um motel da Zona Oeste para namorar.

De acordo com a declaração da professora, o relacionamento das duas começou após uma aproximação da aluna, que dizia ter problemas familiares e gostava de conversar com Cristiane para desabafar. A menor teria dito à professora que a mãe mantinha um relacionamento homossexual e era alcoólatra. Em um desses encontros, a aluna teria beijado a professora que correspondeu ao beijo, uma vez que se sentiu atraída pela menor.

Ainda segundo o depoimento da professora, a mãe da aluna teria ido à escola denunciá-la e ficou acertado que as duas não se veriam mais. Cristiane disse que encontrou a menor em um lanche na casa de uma outra aluna, mas que foi à reunião apenas porque sabia que a menina estaria presente. Mesmo após a denúncia e a transferência de Cristiane da Escola Municipal Rondon para a Escola Municipal Mario Casasanta, as duas continuaram tendo contato. Cristiane revelou que em agosto, as duas chamaram uma amiga da menor para também participar dos encontros amorosos.

No fim do depoimento, Cristiane revelou ter contado ao marido sobre o relacionamento com a menor e disse ter pedido à mãe da aluna permissão para que as duas morassem juntas. Cristiane afirmou que gosta muito da menor e que pretende continuar a se relacionar com ela, mesmo que tenha de esperar pela maioridade da menina.

De acordo com o delegado titular da 33ª DP (Realengo), Ângelo Lages, a polícia deve ouvir o diretor da Escola Municipal Rondon amanhã para saber o porquê de a professora Cristiane Teixeira Maciel Barreiras, de 33 anos, ter sido transferida de unidade.

- Precisamos saber se ele tinha ciência sobre o que estava acontecendo e, se sim, porque ele não comunicou o fato à polícia ou à secretaria municipal de educação - diz.

Além do diretor, o delegado também pretende ouvir os funcionários do motel Bariloche, local onde a professora levava as duas menores. Se for comprovado que tanto os funcionários do motel quanto o diretor tinham conhecimento do caso, eles responderão pelos mesmos crimes de Cristiane: estupro de vulnerável e corrupção de menores.

Enfim, uma confusão dos diabos que a tal professora casada e com 33 anos de idade se meteu.

Sem qualquer moralismo, a inconsequência tem um preço e caro. É importante que qualquer LGBT saiba que a lei existe, concordando ou não com ela, deve respeitá-la. Não concordar é um direito, mas deve lutar para alterá-la ou assumir as conseqüências de seus atos se resolver se debelar contra a mesma.

Óbvio que está tudo muito confuso, uma aluna de 13 anos que beija a professora de 33 anos e esta se deixa seduzir pela própria aluna, a qual tem uma mãe alcoólatra. Não bastasse, a própria professora vai pedir a esta mãe permissão para morar com sua filha de apenas 13 anos, apesar de ter conhecimento que se trata supostamente de alguém com sérios problemas emocionais.

No final, entra a polícia na história e ainda complica mais todo o enredo, já que as duas, professora e aluna, contaram a mesma história amorosa assustando até os menos conservadores, o que dirá a um delegado advindo de uma sociedade machista e homofobica?

O que considero neste caso motivo de reflexão é o que faz uma pessoa amadurecida se comportar como uma adolescente inconsequente. Acredito que o fato da professora possuir clara orientação sexual homossexual, mas casada com um homem seja a provável resposta.

Atrevo-me a especular que a professora esticou muito a corda, se forçou excessivamente a atender as expectativas heteronormativas da sociedade. Toda vez que alguém se submete absurdamente a pressão vinda de fora contra os seus desejos íntimos, contrariando seu perfil, estica muito a corda e a consequência pode ser algo parecido como o ocorrido. Não é à toa que se descobre tantos padres pedófilos ou senhores representantes da moral e bons costumes serem flagrados como verdadeiros depravados.

Sou ainda mais abusado na especulação. Esta senhora de 33 não foi se enamorar sexualmente de uma adolescente de 13 anos por nada. Na verdade ela voltou ao exato período onde congelou o início de sua sexualidade.

Seria crime com um heterossexual e não deixará de ser com uma homossexual. No entanto, sabemos que sobre a professora em questão o peso dajustiçanão será igual.


21 comentários:

Anônimo disse...

É uma pena que as pessoas se deixem levar pela carencia. Tantas mulheres no mundo e ela foi logo se aproximar de uma praticamente criança? Espero que não piore a nossa situação que já é bem ruim na sociedade.

Anônimo disse...

Conversando com uma das professoras da Escola Municipal Rondom (onde a professora conheceu a aluna), soube que a CRISTIANE foi avisada da besteira que estava fazendo. Ela sabia das consequências, que ir para um motel com menor era estupro presumido, que a fama de pedófila estava correndo a escola, e tudo mais.

E o diretor da Rondom transferiu-a de escola pra tentar não estragar a vida profissional da professora. Então ele sabia SIM do caso. No início a professora jurava que foi apenas um beijo. Ainda não havia o lance do motel.

Enfim, uma situação complicada e lamentável.

Ricardo Aguieiras disse...

Não sei bem o que falar... estou confuso...não quero julgar...quem sou eu para julgar? concordo com você em muita coisa e que temos que respeitar as Leis, mas eu também acho que pode-se questionar algumas coisas, porém, sinceridade, Carlos, fico com muito receio de você não gostar o me julgar...
Fico me perguntando se fosse um casal heterossexual na história, se teria tanta celeuma... por que na minha longa vida eu vi tantos casos assim que não foram parar na polícia nem na cadeia, quando são heterossexuais, as famílias resolveram entre si...recentemente a neta de uma amiga minha ficou grávida...12 anos de idade... o rapaz tem 20 anos, dizia amá-la, as famílias se reuniram , todos conversaram muito e o rapaz vai assumir a criança como pai e depois , mais tarde vão casar. Não houve, entre eles, esse drama da pedofilia. Quero lembrar que, dentro da História da humanidade, houveram épocas em que casamentos com menores de idade eram considerados válidos e moralmente aceitos...Sei que você e o Mott vão me matar por eu falar essas coisas, queria opinar mais, mas paro por aqui.
Em tempo: para mim, menos de 30 anos é criança...
Beijos,
Ricardo
aguieiras2002@yahoo.com.br
http://dividindoatubaina.wordpress.com/

Anônimo disse...

Quando eu era adolescente me envolvi com outra adolescente, da mesma idade, do mesmo sexo...

Anônimo disse...

complicado. Mas nao da para afirmarmos que algumas meninas de 13 anos hj sao criancas. Tenho muitas e muitas amigas que comecaram sua vida emocional romantica e sexual com 13, 14. Enfim. mas isso como voce tao bem escreveu, nao descarta a consequencia da Lei, a que todos estamos submetidos. Da pena e ver uma pessoa ( muito bem analisado por voce) lésbica, que se sujeitos a normas heteroregulativas e anos depois foi vivenciar aquela fase que certamente roubou de si mesma. E o que a mim me doi particularmente e que, sendo lésbica, sei que em relacoes entre mulheres, salvo raras excecoes, é romance em primeiro plano, nossa natureza e assim, nos mulheres somos diferentes. Romances nos regem, via de regra. Entao e possivel demais uma estoria de romance entre uma mulher sem nocao de que sua adolescencia foi perdida e uma menina lésbica comecando a experimentar, vivenciar o amor, romance, enfim. Tragico fim. Espero que como vc diz em seu bem escrito artigo, que a mae da garota nao "pese a mão" e nao detone a vida dessa professora que podera amargar anos na prisao apenas por nao ter nocao de que sua adolescencia passou ha pelo menos 15 anos.
Forte abraco
Parabens pelo artigo.

Flávio Julio disse...

Independente dos diversos fatores emocionais que a guiaram nessa inconsequente história, o fato é que É CRIME, infelizmente, para ela. Numa sociedade machista e homofóbica o peso da lei será diferente, mas isso deve ser encarado apenas como "especulação", pois e lei está aí para todos cumprirem, independente de heteros ou homo. Lamento pelos traumas emocionais que essa professora deve ter passado ao se deixar levar num relacionamento claramente sem futuro, pois essa aluna é, aparentemente "complicada".

Anônimo disse...

Minha opinião, é que a professora fez um erro grave, mas não tão grave, a ponto de ficar numa masmorra por 30 anos.
Se é um distúrbio sexual com carência, sei lá, deveria ser tratada pelos médicos. E a pena seria de servir a comunidade.
Nós, que não somos juizes deveríamos fazer alguma pressão pra que mude o Código Penal.
Senão cada vez que um adulto ficar com uma menor safadinha(é um erro lógico) vai mais uma pessoa pro calabouço, e a sociedade tem que arcar com as depesas desse preso. Quem não for humano tem que ser inteligente.
Suzane- SP

Carlos Alexandre Neves Lima disse...

Chris Grodi,

Pois é, evidente que fato como este, tão exposto na mídia acaba ajudando a aumentar o preconceito.

Mas devemos procurar, antes, a causa desta conduta reprovável e nela nos fixarmos.

Abraço e obrigado por participar.

Carlos Alexandre

Carlos Alexandre Neves Lima disse...

Prezada Anonima que trouxe a informação que já era conhecida na escola. A situação é realmente muito complicada e, pelo que noto, talvez tenha sido um pouco negligenciada por aqueles que souberam dos fatos (ainda que parcialmente). Se atitudes mais rápidas e incisivas tivessem ocorrido, apesar da professora ter consciencia daquilo que fazia, o rumo fosse outro.
Na realidade, a situação da professora só se torna cada vez mais grave.

Abs,
Carlos Alexandre

Carlos Alexandre Neves Lima disse...

Querido Ricardo Aguieiras,

Não me cabe julgar. Nem acho que você esteja errado. Na realidade sugiro que vá ler uma postagem antiga aqui, que aliás muito me orgulho dela, diz respeito ao caso do Ulisses acusado de pedofilia.

Entretanto, não concordar com a lei não autoriza a descumpri-la. Sendo assim, cabe lutar para que ela seja mais justa, mas sempre sabendo das consequencias quando houver a opção de não cumpri-lá.

Bjs,
Carlos Alexandre

Carlos Alexandre Neves Lima disse...

Querida anônima,

Todos nós LGBTs temos plena ciência que a relação entre duas mulheres é muito mais baseada no afeto que no sexo, diferente dos gays. E, por isso mesmo, para nós LGBT a situação da professora acaba sendo algo que muito nos aflige.

A mãe da estudande é lésbica e até afirmou que não pretendia que houvesse publicidade sobre o caso da filha para não expô-la publicamente. Mas, infelizmente, até a mãe vai dançar nesta história. A questão foge ao pátrio poder e passa para tema de ordem pública. Agora só a justiça e independente da mãe. Se não tivesse chegado até a polícia, até as partes envolvidas poderiam ter procurado uma solução diferente que protegesse até mais a menor, mas não foi o que ocorreu.

Abraço forte,
Carlos Alexandre

Carlos Alexandre Neves Lima disse...

Flávio Júlio,

E a situação só piora... Você viu que a professora de matemátiva levava a referida aluna mas também outra para o motel?
Quem viu o vídeo com as meninas, dizem que esta segunda parecia uma nadadora e bastante incorpada.
Triste mesmo.
CArlos Alexandre

Carlos Alexandre Neves Lima disse...

Prezada Suzane- SP,

Perfeitas suas considerações.
Enxergo como você.

Quando fala-se de pedofilia, a primeira coisa a ser verificada é que se trata de uma doença a ser tratada.

Mas, neste caso em particular, nem me parece que se trate de um diagnóstico deste. Até existe um sério problema emocional, decorrente da sexualidade, mas não necessariamente a pedofilia.

O justo, correto e devido seria exatamente a sua proposta. Que a professora fosse obrigatoriamente encaminhada a tratamento terapeutico e prestasse serviço a comunidade. Mas a lei que cuida deste tema não dá essa possibilidade ao juiz, uma vez que o crime é considerado hediondo.

Acho mesmo que pedofilia é um crime hediondo, mas cada caso é um caso e deveria ser tratado de forma a tratar, ressocializar e não apenas punir.

Carlos Alexandre

Well Bernard disse...

Carlos, afinal de contas, o que é pedofilia? Falam tanto deste assunto mas na minha opinião nada esclarecem sobre o mesmo.

A mídia no caso tem se preocupado mais com mostrar os casos de esclarecer o que é pedofilia. E pessoas como eu, leigas, não superam o estado de ignorância.

Pergunto isto porque conheço casos próximos de adolescentes de 15 anos que se relacionam com pessoas de 23 ou 30 anos. A família dos adolescentes sabem e não tratam isto como pedofilia. Casos heterossexuais diga-se de passagem.

Eu não sou especialista no assunto, mas me parece que pedofilia sempre existiu, sempre foi um caso aceito pela sociedade - meu avô se casou com minha avó quando eles tinha respectivamente 21 e 17 anos - e de um tempo para cá isto é tratado como algo "hediondo".

Aproveitando que você é técnico no assunto. Existe alguma peculiaridade nos casos denunciados que os fazem hediondos ou tudo é realmente pedofilia? Se é o que faz disto alguma violência se as pessoas envolvidas principalmente os menores estão safisfeitos com a situação?

Obrigado.

Anônimo disse...

É UMA FALTA DE RESPEITO MOSTRAR O ENDEREÇO DA PESSOA POR MAIS QUE ELA ESTEJA ERRADA.NÃO PODEMOS CONDENAR OS GLS POR UMA PESSOA QUE TENHA ERRADO,POIS TODO SER HUMANO TEM O DIREITO DE ESCOLHER SUA SEXUALIDADE.POIS EXISTEM COISAS PIORES QUE ISSO E NADA É FEITO.ANTES DE DESCRIMINAR ALGUEM OLHE PRO PROXIMA E VEJA SE VC É DIGNO DE FALAR DE ALGUEM.

Anônimo disse...

É UMA FALTA DE RESPEITO MOSTRAR O ENDEREÇO DA PESSOA POR MAIS QUE ELA ESTEJA ERRADA.NÃO PODEMOS CONDENAR OS GLS POR UMA PESSOA QUE TENHA ERRADO,POIS TODO SER HUMANO TEM O DIREITO DE ESCOLHER SUA SEXUALIDADE.POIS EXISTEM COISAS PIORES QUE ISSO E NADA É FEITO.ANTES DE DESCRIMINAR ALGUEM OLHE PRO PROXIMA E VEJA SE VC É DIGNO DE FALAR DE ALGUEM.

Carlos Alexandre Neves Lima disse...

Olá Well Bernard,

Sua pergunta é muito importante. As vezes esquecemos de fornecer dados imprescindíveis para a real compreensão daquilo que escrevemos.

Pedofilia é um termo utilizado para designar que um "indivíduo adulto que se sente sexualmente atraído por crianças".

A pedofilia é classificada como uma desordem mental e de personalidade do adulto, e também como um desvio sexual, pela Organização Mundial de Saúde.

Nada tem a ver o termo pedofilia com qualquer previsão legal. O que quero dizer, de forma mais evidente é que a lei penal não utiliza o termo "pedofilia", o que a lei criminaliza são as praticas de alguns atos expressamente por ela prevista.

É pedofilia a conduta de quem se aproveita SEXUALMENTE, de forma consumada ou não, de crianças. Também torna crime hediondo a venda ou exposição de vídeos e fotografias infanto-juvenis com teor sexual.

Vale lembrar que a lei penal considera ato de VIOLENCIA presumida qualquer atividade sexual com um menor de 14 anos de idade, portanto, mesmo se este menor for sexualmente ativo e desejar a relação com um adulto, este estará praticando um crime de estupro vulnerável.

A pedofilia, como contato sexual entre crianças e adultos, se enquadra juridicamente no crime de estupro de vulnerável (art. 217-A do Código Penal) com pena de oito a quinze anos de reclusão e considerados crimes hediondos.

Pornografia infantil é crime no Brasil, passível de pena de prisão de dois a seis anos e multa. Artigo 241, do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90): Apresentar, produzir, vender, fornecer, divulgar ou publicar, por qualquer meio de comunicação, inclusive rede mundial de computadores (internet), fotografias ou imagens com pornografia ou cenas de sexo explícito envolvendo criança ou adolescente. Em novembro de 2003, a abrangência da lei aumentou, para incluir também a divulgação de links para endereços contendo pornografia infantil como crime de igual gravidade. O Ministério Público do país mantém parceria com a ONG SaferNet que recebe denuncias de crimes contra os Direitos Humanos na Internet e mantém o sítio SaferNet, que visa a denúncia anônima de casos suspeitos de pedofilia virtual.

Portanto, absolutamente incabível a relação sexual, mesmo permitida pelo menor, entre um adulto e criança (aqui considerando o menor de até 14 anos de idade).

Espero ter ajudado, mas fique a vontade para perguntar.

Abraço
Carlos Alexandre

Anônimo disse...

Lastimável.

Situações semelhantes me revoltam. Apesar de que, nesse caso, a professora foi bem relapsa e descuidada, viajou feio na maionese, chegando a sumir com a menina por tempo suficiente ao de sua mãe parar na polícia e, ao que me parece, não para relatar o "abuso", mas o desaparecimento da filha.

Mas o que é certo na presente situação, de fato, é que aos olhos da justiça, operada em sua maioria por vetustos promotores e juízes, não raro machistas e ortodoxos, a professora está ferrada!

Aproveito o seu post e a oportunidade do tema para saber em que pé se encontra a lamentável situação com a qual o Ulisses foi "premiado"??? Sempre fuço a internet atrás daquele caso e a única coisa que sei é que foi através dele que conheci o seu maravilhoso blog, ainda no calor daquele triste acontecimento.

Me identifiquei demais com aquele caso, pois minha situação é semelhante. Embora eu não seja casado e, apesar da aparência física de 17 ou 18 anos, tenho 27 e namorei o ano de 2009 inteiro com um menino menor de idade, o que me preocupava bastante. Lembrando que o relacionamento era sério efetivamente, tendo acabamento tão somente por causa de sua conversão para uma igreja evangélica (abstenho-me de comentar acerca do meu repúdio por igrejas dessa natureza). Atualmente, minha situação se repete, pois por ironia do destino namoro há 6 meses outro moleque, que pra minha surpresa completou 17 anos recentemente. Fico sempre preocupado e até fiz um estudo sobre o tema.

Vejo que não pratico crime algum (a criança em questão é um atleta de quase 2 metros de altura e que realmente aparenta pelo menos uns 20 anos de idade), apenas o faria caso alguma vantagem fosse oferecida, ou seja, não se pode corromper um adolescente oferecendo uma vantagem $. Mas, aos olhos da sociedade eu sou um pedófilo, repudiado, devendo ser tratado como o criminoso que não sou, que está porventura ceifando a inocência daquele menor imaculado.

O fato é que PEDOFILIA é um tema que está "na moda" e caiu na boca do povo que, ignorante, generalizam todo o envolvimento com menores de idade e como é lógico, são especialistas em criminalizar as pessoas e já as condenar. Como se sabe, todo adolescente (acima de 14) tem o direito de se relacionar e manter relação com quem quiser, mas aos olhos da sociedade isso é severamente punido, no mínimo, com a execração pública do dito "pedófilo". Deixo claro que não sou a favor da PEDOFILIA em si, apenas não me considero um criminoso por namorar um menino de 17 anos que de criança não tem absolutamente mais nada.

Cordiais Saudações à todos,

Seu blog é fantástico. Parabéns.
Perdoe-me pela postagem em anônimo, mas é que para alguns posso ser o próprio réu confesso.

Anônimo disse...

A professora errou? Claro isso todo mundo sabe. Mas antes de tudo há de se fazer um apanhando da vida dessa menor.

Ela é criada por uma mãe assumidamente homossexual, então para ela não há nada mais natural do que namorar outra mulher já que ela tem esses exemplo dentro de sua própria casa.

Anônimo disse...

O engraçado é que, aqui nesse blog, a pedófila é tratada com mais compreensão que o delegado que em boa hora a enquadrou.

Dougllas Pierre Lopes disse...

Olha o perigo de pintar um quadro romântico a força, esse caso é de pedofilia e não de opção sexualidade... Relativismo tem limite

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