O presente blog se propõe a reflexão sobre os Direitos Humanos nas suas mais diversas manifestações e algumas amenidades.


sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Carlos Tufvesson ganha novo prêmio, desta vez o PREMIO FAZ DIFERENCA, pela categoria ELA, do Jornal O Globo


Não é oficial, pois o resultado está previsto para amanhã, mas verificando a página do Premio Faz a Diferença do jornal O Globo, conclui-se que Carlos Tufvesson foi eleito por uma comissão de jornalistas, o premiado no ano anterior e pelo público. De fato, ele faz a diferença.

Ele está muito bem acompanhado, os demais premiados são categoria Pais – MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral), Rio: Disque-denúncia; Economia: Silvio Meire; Mundo: Viva Rio; Economia: Jacob Palis Júnior;Esportes: Muricy Ramalho; Economia Desenvolvimento do Rio: Condor; Megazine: Rene Silva; Segundo Caederno Música: Cariocas Empolgados; Segundo Caderno Cinema: José Padilha; Segundo Caderno Teatro: Marco Nanini; Revista TV: Hebe Camargo; Razão Social: Marcos Palmeira; Revista O Globo: Leandra Leal; Prosa & Verso: Ferreira Gullar; Personalidade do Ano: José Mariano Beltrame.

Sobre Carlos Tufvesson, O GLOBO diz:

Casado, como prefere dizer, com o arquiteto André Piva há 16 anos, Tufvesson planeja fazer no próximo 28 de junho, Dia Mundial da Luta pelos Direitos Civis, uma exposição sobre homofobia, dando continuidade à sua luta para que se permita no Brasil o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.

— Essa discussão pelo casamento lembra muito a que ocorreu pela Lei do Divórcio no país. Na época, dizia-se que as famílias iriam acabar. Mas hoje vemos que não. O casamento é um direito civil de qualquer cidadão, conforme o artigo 1.511 do Código Civil.

Portanto, não existe razão para que não seja aplicado a dois cidadãos que se unem para viver uma vida em comum — diz

Tufvesson, que usa intensamente as redes sociais para propor o debate. — E chamar essa relação de companheiros de teto é eufemismo. Beira a falsidade ideológica.

O ano de 2010 na vida do estilista, além de ter sido marcado pelo convite para a atuação no governo municipal, também será lembrado por uma guinada na sua vida profissional: ele resolver fechar sua loja em Ipanema para se dedicar exclusivamente à criação. Depois de uma década, Tufvesson diz estar cansado de conciliar a vida de estilista com a de empresário. Por este motivo, não participou da recente edição do Fashion Rio.

— Todo mundo acha que moda é glamour. Mas era tanto estresse com fornecedores e desfiles que, em todo início de janeiro, véspera das semanas de moda, eu estava chutando cadeira. Eu não nasci para ser empresário, bicho.

A partir deste ano, Tufvesson está livre para exercer o posto que realmente gosta no mercado da moda: o de diretor criativo.

— Empresa de novo, nem pensar. Se isso acontecer, podem me amarrar e me chicotear e me dar Rivotril. Agora, desenhar e criar, sim, e com o maior prazer. Isso porque sei entender o que a mulher quer usar. Sempre quis embelezar a mulher brasileira e favorecer suas curvas, embora os “hypes” achem que deixá-las bonitas não é bacana — diz o estilista, que veste personalidades como Angélica, Christiane Torloni e Luiza Brunet.

O envolvimento de Tufvesson com a moda começou aos 8 anos.

Ele saía do colégio e se infiltrava entre costureiras e modelistas enquanto esperava a mãe, Glorinha Pires Rebello, terminar seu trabalho na fábrica da grife dela, a Maison D’Ellas. Mas, antes de escolher a moda como profissão, estudou teatro e foi hippie (“Andava de roupas indianas e abraçava árvores”, diz). Aos 19 anos, começou a trabalhar na grife da mãe como comprador de acessórios, assumindo em seguida a criação de uma linha mais jovem:

— A gente comprava umas cinco revistas, rasgava as páginas e entregava para a modelista. Era assim mesmo. Mas eu era jovem, não queria ficar rasgando revista a vida toda. Aos 22 anos, Tufvesson foi morar na Itália, onde viveu por quatro anos e fez mestrado na Domus Academy.

De volta ao Brasil, em 1995, criou uma linha esportiva que usa novas técnica e assinou coleção para a Coopa-Roca, cooperativa de artesãs da Rocinha, desfilada na Semana Leslie de Estilo, precursora do Fashion Rio. Em 1999, lançou a primeira coleção prêt-à-porter, na Semana BarraShopping de Estilo, com um desfile no Museu Nacional de Belas Artes.

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