Não é oficial, pois o resultado está previsto para amanhã, mas verificando a página do Premio Faz a Diferença do jornal O Globo, conclui-se que Carlos Tufvesson foi eleito por uma comissão de jornalistas, o premiado no ano anterior e pelo público. De fato, ele faz a diferença.
Ele está muito bem acompanhado, os demais premiados são categoria Pais – MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral), Rio: Disque-denúncia; Economia: Silvio Meire; Mundo: Viva Rio; Economia: Jacob Palis Júnior;Esportes: Muricy Ramalho; Economia Desenvolvimento do Rio: Condor; Megazine: Rene Silva; Segundo Caederno Música: Cariocas Empolgados; Segundo Caderno Cinema: José Padilha; Segundo Caderno Teatro: Marco Nanini; Revista TV: Hebe Camargo; Razão Social: Marcos Palmeira; Revista O Globo: Leandra Leal; Prosa & Verso: Ferreira Gullar; Personalidade do Ano: José Mariano Beltrame.
Sobre Carlos Tufvesson, O GLOBO diz:
Ele está muito bem acompanhado, os demais premiados são categoria Pais – MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral), Rio: Disque-denúncia; Economia: Silvio Meire; Mundo: Viva Rio; Economia: Jacob Palis Júnior;Esportes: Muricy Ramalho; Economia Desenvolvimento do Rio: Condor; Megazine: Rene Silva; Segundo Caederno Música: Cariocas Empolgados; Segundo Caderno Cinema: José Padilha; Segundo Caderno Teatro: Marco Nanini; Revista TV: Hebe Camargo; Razão Social: Marcos Palmeira; Revista O Globo: Leandra Leal; Prosa & Verso: Ferreira Gullar; Personalidade do Ano: José Mariano Beltrame.
Sobre Carlos Tufvesson, O GLOBO diz:
Casado, como prefere dizer, com o arquiteto André Piva há 16 anos, Tufvesson planeja fazer no próximo 28 de junho, Dia Mundial da Luta pelos Direitos Civis, uma exposição sobre homofobia, dando continuidade à sua luta para que se permita no Brasil o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.— Essa discussão pelo casamento lembra muito a que ocorreu pela Lei do Divórcio no país. Na época, dizia-se que as famílias iriam acabar. Mas hoje vemos que não. O casamento é um direito civil de qualquer cidadão, conforme o artigo 1.511 do Código Civil.Portanto, não existe razão para que não seja aplicado a dois cidadãos que se unem para viver uma vida em comum — dizTufvesson, que usa intensamente as redes sociais para propor o debate. — E chamar essa relação de companheiros de teto é eufemismo. Beira a falsidade ideológica.O ano de 2010 na vida do estilista, além de ter sido marcado pelo convite para a atuação no governo municipal, também será lembrado por uma guinada na sua vida profissional: ele resolver fechar sua loja em Ipanema para se dedicar exclusivamente à criação. Depois de uma década, Tufvesson diz estar cansado de conciliar a vida de estilista com a de empresário. Por este motivo, não participou da recente edição do Fashion Rio.— Todo mundo acha que moda é glamour. Mas era tanto estresse com fornecedores e desfiles que, em todo início de janeiro, véspera das semanas de moda, eu estava chutando cadeira. Eu não nasci para ser empresário, bicho.A partir deste ano, Tufvesson está livre para exercer o posto que realmente gosta no mercado da moda: o de diretor criativo.— Empresa de novo, nem pensar. Se isso acontecer, podem me amarrar e me chicotear e me dar Rivotril. Agora, desenhar e criar, sim, e com o maior prazer. Isso porque sei entender o que a mulher quer usar. Sempre quis embelezar a mulher brasileira e favorecer suas curvas, embora os “hypes” achem que deixá-las bonitas não é bacana — diz o estilista, que veste personalidades como Angélica, Christiane Torloni e Luiza Brunet.O envolvimento de Tufvesson com a moda começou aos 8 anos.Ele saía do colégio e se infiltrava entre costureiras e modelistas enquanto esperava a mãe, Glorinha Pires Rebello, terminar seu trabalho na fábrica da grife dela, a Maison D’Ellas. Mas, antes de escolher a moda como profissão, estudou teatro e foi hippie (“Andava de roupas indianas e abraçava árvores”, diz). Aos 19 anos, começou a trabalhar na grife da mãe como comprador de acessórios, assumindo em seguida a criação de uma linha mais jovem:— A gente comprava umas cinco revistas, rasgava as páginas e entregava para a modelista. Era assim mesmo. Mas eu era jovem, não queria ficar rasgando revista a vida toda. Aos 22 anos, Tufvesson foi morar na Itália, onde viveu por quatro anos e fez mestrado na Domus Academy.De volta ao Brasil, em 1995, criou uma linha esportiva que usa novas técnica e assinou coleção para a Coopa-Roca, cooperativa de artesãs da Rocinha, desfilada na Semana Leslie de Estilo, precursora do Fashion Rio. Em 1999, lançou a primeira coleção prêt-à-porter, na Semana BarraShopping de Estilo, com um desfile no Museu Nacional de Belas Artes.
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