Se você é lésbica, gay, bissexual ou transgênero e não pertence a alguma militância organizada precisa saber o que aparentemente se passa nos bastidores de algumas destas associações, ditas organizadas, que nos representam.
Estamos ao Deus dará...
Vocês devem se recordar do polêmico decreto do III Programa Nacional de Direitos Humanos que o Presidente Lula assinou, onde constou expressamente o comprometimento do Poder Executivo para o reconhecimento da união civil gay. Dilma se comprometeu a não cumpri-lo...
Foi criado ainda, também pelo Poder Executivo, portanto, um governo petista, a Coordenação Geral de Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – LGBT, lá no Departamento de Promoção dos Direitos Humanos do nosso Poder Executivo.
Esta coordenação geral de promoção dos direitos LGBT no governo federal, formada por militantes lgbts, deveria estar, perdão pela redundância, ‘promovendo’ os compromissos assumidos por este governo petista, em especial junto a candidata da situação, no caso do PT. Por sua vez, a Comissão LGBT do partido do PT, todos lgbts e militantes gays, deveria também estar igualmente promovendo e assessorando a candidata de seu partido para a defesa dos direitos lgbts, até porque o estatuto do partido prevê a defesa destes direitos.
Mas como todos estão cansados de saber, a candidata do PT, Dilma Rousseff, se comprometeu com os evangélicos que, se eleita, o Poder Executivo, do qual ela eventualmente será a chefe, nada fará para os lgbts em relação à união civil. Ora, se muda e omissa ficará em relação a mera união civil, o que dirá sobre casamento civil, como na Argentina.
Eu li, e ninguém me disse, um ser gay que pertence a uma comissão governamental em São Paulo, a priori representando interesses lgbts coletivos do local, e que é petista, dizendo publicamente inúmeros desaforos a outro militante gay, também petista, porque este ousou questionar o papel das pessoas empossadas na Coordenação Geral de Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – LGBT do atual Governo Federal diante dos absurdos que a candidata do Governo, Dilma Rousseff, vem anunciando.
A justificativa para o silêncio da Coordenação e dos militantes lgbt do PT foi, acreditem, a “ética”. Segundo tal pessoa não seria ético criticar. Pior, ele acha correta a conduta criticada.
Você que está lendo pode pensar que se trata de um caso isolado, mas não é verdade. Os MILITANTES LGBT que são petitas ou que estão com o rabo preso porque ocupam cargos e comissões nos governos federais, estaduais e municipais (de alguma forma também ligados ao PT), se calaram num silêncio sepulcral, numa clara anuência com essa covardia da Dilma Rousseff que temos assistido pelos jornais.
Grande parte da militância LGBT é petista ou está ligado ao governo de alguma maneira.
A discussão que se assiste não é a violação da Dilma aos compromissos do atual governo com os LGBTs. No movimento homossexual se vê apenas brigas partidárias, alguns falando mal da candidata Dilma Rousseff e outros falando mal do José Serra e Marina Silva. Cheguei ao absurdo de ler, como pretenso argumento, que determinado candidato de tal partido repassaria mais verbas para a causa, como se fosse dinheiro e não direitos o almejado.
Sobre os pactos, omissões e discursos absurdos? Nada.
Evidente que exceções existem. Muitos militantes, a maioria que não tem “rabo preso” e não depende de favores ou cargos públicos, se revoltam. Há sim associações e militantes íntegros, mas infelizmente a maioria não aparenta isto. Não neste momento.
São poucos aqueles que lutam PELOS DIREITOS LGBTS, porque antes disto, muitos daqueles que dizem lutar por tais direitos, dão antes prioridade a luta pela bandeira de seu partido e danem-se os nossos direitos. Igualzinho você assiste Dilma fazer.
Me refiro preferencialmente a Dilma que ao Serra porque ela é a candidata do governo que assumiu compromissos com os direitos LGBTs, portanto, a sensação de traição é pungente. Mas o José Serra e seu partido não são ou estão diferentes da Dilma e do PT, basta verificar suas respostas as questões que envolvem direitos lgbts. Marina então, nem pensar, a última dela foi defender a interferência das religiões nos assuntos de estado.
Portanto, amigos, não se iludam, Não espere que o outro fale e tome partido por você naquilo que considere importante ou vital. Dependemos muito mais nestas eleições de nossas voluntárias ações, se desejamos nos fazer ouvir. Tomara que eu esteja errado.
Respeito é bom, e eles não possuem isto por nós. Está provado. Então nos cabe conquistar este respeito. Lutar por ele. Cabe a mim, como cidadão agir neste sentido, da mesma forma que cabe a cada um de vocês.
Estamos ao Deus dará...
Vocês devem se recordar do polêmico decreto do III Programa Nacional de Direitos Humanos que o Presidente Lula assinou, onde constou expressamente o comprometimento do Poder Executivo para o reconhecimento da união civil gay. Dilma se comprometeu a não cumpri-lo...
Foi criado ainda, também pelo Poder Executivo, portanto, um governo petista, a Coordenação Geral de Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – LGBT, lá no Departamento de Promoção dos Direitos Humanos do nosso Poder Executivo.
Esta coordenação geral de promoção dos direitos LGBT no governo federal, formada por militantes lgbts, deveria estar, perdão pela redundância, ‘promovendo’ os compromissos assumidos por este governo petista, em especial junto a candidata da situação, no caso do PT. Por sua vez, a Comissão LGBT do partido do PT, todos lgbts e militantes gays, deveria também estar igualmente promovendo e assessorando a candidata de seu partido para a defesa dos direitos lgbts, até porque o estatuto do partido prevê a defesa destes direitos.
Mas como todos estão cansados de saber, a candidata do PT, Dilma Rousseff, se comprometeu com os evangélicos que, se eleita, o Poder Executivo, do qual ela eventualmente será a chefe, nada fará para os lgbts em relação à união civil. Ora, se muda e omissa ficará em relação a mera união civil, o que dirá sobre casamento civil, como na Argentina.
Eu li, e ninguém me disse, um ser gay que pertence a uma comissão governamental em São Paulo, a priori representando interesses lgbts coletivos do local, e que é petista, dizendo publicamente inúmeros desaforos a outro militante gay, também petista, porque este ousou questionar o papel das pessoas empossadas na Coordenação Geral de Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – LGBT do atual Governo Federal diante dos absurdos que a candidata do Governo, Dilma Rousseff, vem anunciando.
A justificativa para o silêncio da Coordenação e dos militantes lgbt do PT foi, acreditem, a “ética”. Segundo tal pessoa não seria ético criticar. Pior, ele acha correta a conduta criticada.
Você que está lendo pode pensar que se trata de um caso isolado, mas não é verdade. Os MILITANTES LGBT que são petitas ou que estão com o rabo preso porque ocupam cargos e comissões nos governos federais, estaduais e municipais (de alguma forma também ligados ao PT), se calaram num silêncio sepulcral, numa clara anuência com essa covardia da Dilma Rousseff que temos assistido pelos jornais.
Grande parte da militância LGBT é petista ou está ligado ao governo de alguma maneira.
A discussão que se assiste não é a violação da Dilma aos compromissos do atual governo com os LGBTs. No movimento homossexual se vê apenas brigas partidárias, alguns falando mal da candidata Dilma Rousseff e outros falando mal do José Serra e Marina Silva. Cheguei ao absurdo de ler, como pretenso argumento, que determinado candidato de tal partido repassaria mais verbas para a causa, como se fosse dinheiro e não direitos o almejado.
Sobre os pactos, omissões e discursos absurdos? Nada.
Evidente que exceções existem. Muitos militantes, a maioria que não tem “rabo preso” e não depende de favores ou cargos públicos, se revoltam. Há sim associações e militantes íntegros, mas infelizmente a maioria não aparenta isto. Não neste momento.
São poucos aqueles que lutam PELOS DIREITOS LGBTS, porque antes disto, muitos daqueles que dizem lutar por tais direitos, dão antes prioridade a luta pela bandeira de seu partido e danem-se os nossos direitos. Igualzinho você assiste Dilma fazer.
Me refiro preferencialmente a Dilma que ao Serra porque ela é a candidata do governo que assumiu compromissos com os direitos LGBTs, portanto, a sensação de traição é pungente. Mas o José Serra e seu partido não são ou estão diferentes da Dilma e do PT, basta verificar suas respostas as questões que envolvem direitos lgbts. Marina então, nem pensar, a última dela foi defender a interferência das religiões nos assuntos de estado.
Portanto, amigos, não se iludam, Não espere que o outro fale e tome partido por você naquilo que considere importante ou vital. Dependemos muito mais nestas eleições de nossas voluntárias ações, se desejamos nos fazer ouvir. Tomara que eu esteja errado.
Respeito é bom, e eles não possuem isto por nós. Está provado. Então nos cabe conquistar este respeito. Lutar por ele. Cabe a mim, como cidadão agir neste sentido, da mesma forma que cabe a cada um de vocês.
A militância dita organizada debocha e despreza quem milita sem estar filiado as suas associações. Mas confio muito mais na atuação das pessoas LGBTs que nestas ditas organizações, cheia de política tão podre quanto a que assistimos nestes partidos e suas coligações. Com nossas bocas, dedos digitando e presenças nas ruas podemos fazer a diferença. Depende de nós. De cada um de nós.
2 comentários:
É... não é de hoje que tem muito militante pelego e que, óbvio, não quer deixar de mamar nas tetas do governo petista...
Não são todos, mas você tem razão. Infelizmente.
Abs,
Carlos Alexandre
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