Existem DIREITOS FUNDAMENTAIS para homossexuais reconhecidos NA ARGENTINA!
A partir de hoje a Argentina está no TOPO na América Latina no quesito cidadania LGBT, partilhando tal posto com a Holanda, Alemanha, Portugal, Espanha, Bélgica, Noruega, Suécia, Islândia, Canadá e África do Sul.
O Poder Legislativo no Brasil fede a mofo, é ultrapassado, retrógrado, reacionário, caduco, sendo motivo de grande vergonha para nós brasileiros.
Os senadores conservadores da Argentina tentaram enfiar na goela dos gays a união civil em substituição ao casamento e adoção. O movimento LGBT de lá NÃO ACEITOU e reagiu de forma impactante a esta tentativa de manobra, sob justificativa que acolher a união civil seria aceitar a discriminação. A resposta foram promessas de inúmeras ações no Poder Judiciário para ver o direito ao casamento reconhecido, manifestação pública, muito bem organizada em toda Argentina, com direito a todo barulho possível.
Não houve frio polar que retirasse os manifestantes ontem da frente do Senado Argentino. Os argentinos lgbts tinham dificuldades de digitar as informações no Twitter, com dedos congelados. Foram mais de dezesseis horas de espera para o resultado da votação no Senado. Na verdade, a manifestação na frente do Senado foi promovida pelos católicos e evangélicos, mas os homossexuais reagiram a essa iniciativa e tomaram conta do local.
Não adiantou a opressão e tirania do Cardeal Católico que tentou levar o debate para esfera do pavor psicológico ao alegar que o projeto de lei era obra do diabo contra Deus, nem levar a imagem da Virgem Maria para frente do Senado com religiosas rezando para que a lei não passasse. Os gays argentinos devem até agradecer. Tenho convicção que as orações serviram para a intercessão favorável da Virgem Maria!
O resultado da votação foi de 33 votos a favor e 27 contra. Com a aprovação do casamento, casais homossexuais terão TODOS os direitos iguais aos casais formados por homem e mulher.
Na Argentina a presidente não se omitiu ou fez pose para as câmeras. Reagiu como deveria ao discurso agressivo dos religiosos ao afirmar que “o discurso da igreja recorda os tempos da inquisição”.
Repito o que afirmei no último post. Enquanto na Argentina o Movimento LGBT não aceitou nada menos que a igualdade ao direito do casamento civil e adoção, o nosso Movimento aqui vergonhosamente propôs um projeto lei que pretende reconhecer a união estável, no qual ele mesmo retirou do projeto o artigo que previa a MERA POSSIBILIDADE da conversão da união estável ao casamento, como estabelece originalmente a lei existente para uniões heterossexuais. Portanto, aqui não só aceitamos bem menos (união estável ao invés de casamento) como ainda propomos que este menos (união estável) seja também inferior aos direitos heterossexuais.
Pior, militantes lgbts brasileiros abalizam nossos direitos por baixo e ainda assim, mesmo estes, se distinguem dos direitos dos heterossexuais.
Todos conhecem o dito popular que avisa o que ocorre com quem muito abaixa as calças. Temos que aprender com os ARGENTINOS.
Hoje assistimos a desrespeitosa PALHAÇADA praticada pelos candidatos a presidência da república quando questionados sobre suas posições sobre o casamento homossexual. Marina Silva e Dilma Roussef tiveram o grande topete de afirmarem que casamento é sacramento religioso, propositalmente omitindo-se sobre o casamento civil previsto pelas normas brasileiras, e José Serra não foi tão atrevido como elas, não tentando fazer essa confusão proposital, mas também se esquivou de se posicionar sobre o tema.
Há muito tempo falta atuação. Nada temos a perder, POIS NADA TEMOS DO PODER LEGISLATIVO até hoje. Temos que ir para votação dos projetos existentes. Que os políticos brasileiros mostrem sua cara e até mesmo provoquem os cidadãos lgbts com suas definitivas negativas, pois assim, quem sabe, não há finalmente alguma reação. Somos e estamos todos no mais ou menos, sem nada acontecer.
O Brasil foi o pioneiro em 1996 na América Latina ao propor a grande inovação que era o projeto da parceria civil, conhecido como união civil, apresentado à época pela Deputada Federal Martha Suplicy. Já muito ultrapassado e ATÉ HOJE NÃO VOTADO na Câmara de Deputados, apesar de apto para votação. E assim vamos!
O movimento homossexual brasileiro tem que começar a ter consciência da inoperância e falta de efetividade no Poder Legislativo. Não adianta mais sorrisos e tapinhas nas costas. Temos que ser mais agressivos, partir para o confronto e sair para brigar por nossos direitos. Já passou da hora de ir à luta. Que sejam votados os projetos! Melhor qualquer resultado que nenhum. Se pelo menos for negado provocará a discussão e, principalmente, a reação.
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A partir de hoje a Argentina está no TOPO na América Latina no quesito cidadania LGBT, partilhando tal posto com a Holanda, Alemanha, Portugal, Espanha, Bélgica, Noruega, Suécia, Islândia, Canadá e África do Sul.
O Poder Legislativo no Brasil fede a mofo, é ultrapassado, retrógrado, reacionário, caduco, sendo motivo de grande vergonha para nós brasileiros.
Os senadores conservadores da Argentina tentaram enfiar na goela dos gays a união civil em substituição ao casamento e adoção. O movimento LGBT de lá NÃO ACEITOU e reagiu de forma impactante a esta tentativa de manobra, sob justificativa que acolher a união civil seria aceitar a discriminação. A resposta foram promessas de inúmeras ações no Poder Judiciário para ver o direito ao casamento reconhecido, manifestação pública, muito bem organizada em toda Argentina, com direito a todo barulho possível.
Não houve frio polar que retirasse os manifestantes ontem da frente do Senado Argentino. Os argentinos lgbts tinham dificuldades de digitar as informações no Twitter, com dedos congelados. Foram mais de dezesseis horas de espera para o resultado da votação no Senado. Na verdade, a manifestação na frente do Senado foi promovida pelos católicos e evangélicos, mas os homossexuais reagiram a essa iniciativa e tomaram conta do local.
Não adiantou a opressão e tirania do Cardeal Católico que tentou levar o debate para esfera do pavor psicológico ao alegar que o projeto de lei era obra do diabo contra Deus, nem levar a imagem da Virgem Maria para frente do Senado com religiosas rezando para que a lei não passasse. Os gays argentinos devem até agradecer. Tenho convicção que as orações serviram para a intercessão favorável da Virgem Maria!
O resultado da votação foi de 33 votos a favor e 27 contra. Com a aprovação do casamento, casais homossexuais terão TODOS os direitos iguais aos casais formados por homem e mulher.
Na Argentina a presidente não se omitiu ou fez pose para as câmeras. Reagiu como deveria ao discurso agressivo dos religiosos ao afirmar que “o discurso da igreja recorda os tempos da inquisição”.
Repito o que afirmei no último post. Enquanto na Argentina o Movimento LGBT não aceitou nada menos que a igualdade ao direito do casamento civil e adoção, o nosso Movimento aqui vergonhosamente propôs um projeto lei que pretende reconhecer a união estável, no qual ele mesmo retirou do projeto o artigo que previa a MERA POSSIBILIDADE da conversão da união estável ao casamento, como estabelece originalmente a lei existente para uniões heterossexuais. Portanto, aqui não só aceitamos bem menos (união estável ao invés de casamento) como ainda propomos que este menos (união estável) seja também inferior aos direitos heterossexuais.
Pior, militantes lgbts brasileiros abalizam nossos direitos por baixo e ainda assim, mesmo estes, se distinguem dos direitos dos heterossexuais.
Todos conhecem o dito popular que avisa o que ocorre com quem muito abaixa as calças. Temos que aprender com os ARGENTINOS.
Hoje assistimos a desrespeitosa PALHAÇADA praticada pelos candidatos a presidência da república quando questionados sobre suas posições sobre o casamento homossexual. Marina Silva e Dilma Roussef tiveram o grande topete de afirmarem que casamento é sacramento religioso, propositalmente omitindo-se sobre o casamento civil previsto pelas normas brasileiras, e José Serra não foi tão atrevido como elas, não tentando fazer essa confusão proposital, mas também se esquivou de se posicionar sobre o tema.
Há muito tempo falta atuação. Nada temos a perder, POIS NADA TEMOS DO PODER LEGISLATIVO até hoje. Temos que ir para votação dos projetos existentes. Que os políticos brasileiros mostrem sua cara e até mesmo provoquem os cidadãos lgbts com suas definitivas negativas, pois assim, quem sabe, não há finalmente alguma reação. Somos e estamos todos no mais ou menos, sem nada acontecer.
O Brasil foi o pioneiro em 1996 na América Latina ao propor a grande inovação que era o projeto da parceria civil, conhecido como união civil, apresentado à época pela Deputada Federal Martha Suplicy. Já muito ultrapassado e ATÉ HOJE NÃO VOTADO na Câmara de Deputados, apesar de apto para votação. E assim vamos!
O movimento homossexual brasileiro tem que começar a ter consciência da inoperância e falta de efetividade no Poder Legislativo. Não adianta mais sorrisos e tapinhas nas costas. Temos que ser mais agressivos, partir para o confronto e sair para brigar por nossos direitos. Já passou da hora de ir à luta. Que sejam votados os projetos! Melhor qualquer resultado que nenhum. Se pelo menos for negado provocará a discussão e, principalmente, a reação.
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Não podemos mais admitir que candidatos ao cargo de Presidente da República finjam que não saibam o que é Estado Laico e nem a diferença entre casamento civil e casamento religioso. Falta vergonha na cara deles e também na nossa!
2 comentários:
EXCELENTE post - A Argentina deu um exemplo a toda a América Latina, e é animador que finalmente esse tipo de progreso esteja aportando nessas bandas do continente.
Enquanto isso, no Brasil, há um projeto tramitando nas comissões da Câmara dos Deputado, cujo propósito é proibir a adoção por casais homossexuais.
Estou preocupado não só com a falta de notícias a respeito, mas com o silêncio da militância organizada sobre a questão.
James Figueiredo,
Na minha opinião a proposta do projeto de lei que deseja proibir a adoção por casais homossexuais é inconstitucional.
Há sim movimentação do Movimento LGBT, mas a falta de comunicação e a integração com a população LGBT é um dos piores defeitos deste movimento.
Quando tiver alguma notícia sobre o tema postarei aqui...
Abraço
Carlos Alexandre
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