O programa “Fala que Eu te Escuto”, ligado a Igreja Universal do Reino de Deus e exibido na TV Record, tratou nas últimas madrugadas sobre o tema “homossexualismo”.Na última quarta-feira com a presença de Leão Lobo e Amin Kader, o bispo Clodomir Santos, apresentador do programa que é exibido nos finais de noite na Rede Record, atendia telespectadores que davam a sua opinião sobre qual é a maior discriminação sofrida pelos homossexuais: na família, no ambiente de trabalho ou na sociedade.Entre uma opinião e outra, quando o bispo Clodomir pedia a opinião de Leão Lobo, o artista procurava sempre em defesa aos homossexuais transparecer uma certa segurança quanto a sua orientação sexual, porém o comediante Amin Kader não media palavras e soltava o verbo (muitas vezes quase partindo pra vulgaridade) e admitia que os homossexuais são todos “infelizes” e extremamente “vítimas de discriminação” aqui no Brasil. Amin também afirmou que a parada gay não serve para outra coisa a não ser diversão, que gay não deve adotar filhos e que todos são solitários.
Num dado momento do programa, o apresentador bispo Clodomir, perguntou aos dois convidados, se “um beijo entre homossexuais numa novela” poderia ajudar ou atrapalhar a causa homossexual. Para Leão Lobo, poderia sim ajudar, porque segundo ele a a sociedade seria “moldada” e consequentemente acabaria aceitando a ideia de que os homossexuais podem viver em pé de igualdade com os heterossexuais.
Já para Amin Kader, nem um pai de família estaria disposto a assistir um homem beijando outro homem diante de seus filhos, e o comediante voltou a frisar a “infelicidade” em que vivem os homossexuais. Amin Kader também gritou que se pudesse voltar ao mundo com uma nova vida, com toda a certeza não seria na condição de homossexual.
No final da programação, bispo Clodomir apresentou um texto do bispo Macedo (extraído de seu blog), onde o líder da IURD comenta sobre “o erro cometido por muitos cristãos em discriminar” os homossexuais.
Fonte: Vooz / Gospel+
Via: O Verbo"
Tal artigo me pareceu extremamente tendencioso ou, no mínimo, ingênuo.
Não é a primeira e nem será a última vez que homossexuais ligarão para programas envangélicos como estes para se manifestar, impulsionados por motivações diversas, sejam elas por "zombaria", "revolta", "defesa" e assim por diante.
No caso retratado, apesar de não ter assistido (evidente), Leão Lobo parece que desejou colocar em xeque as prováveis argumentações expostas no programa evangélico e o Amin Kader, por sua vez, expor sua possível revolta com o que teria assistido.
O artigo não faz qualquer referência ao eventual debate e nem o que foi exposto em tal programa, se cingi apenas a comentar que Leão Lobo "procurava sempre em defesa aos homossexuais transparecer uma certa segurança". Transparecer certa segurança?! Enfim, o autor do artigo sugere que Leão Lobo sequer possuía segurança na sua fala.
Já quanto ao Amin Kader tudo indica que a tal coluna pegou pesado, pesadíssimo, desafiando a inteligência e realidade dos fatos. Isto porque, deu a idéia de uma fera enjaulada e raivosa, desequilibrado, que falava impropérios porque simplesmente é infeliz por ser homossexual. Francamente, né?
Volto a insistir, embora não tenha assistido ao programa, tudo leva a crer que Amin Kader apontou o dedo para o bispo que apresentava o programa e (parece) que responsabilizou a discriminação dos evangélicos de tornarem a vida dos homossexuais um inferno. Daí colocar como título do artigo uma pretensa confissão de um homossexual famoso que estaria passando por sofrimento e agonia pelo fato de ser homossexual, isentando toda culpa da religião ali professada e qualquer relação com as idéias que são propostas pelo programa evangélico, parece realmente uma distorção lavada e de extrema-fé. Exceto se quem assistiu, ingenuamente, tenha apenas captado o que lhe interessava.
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