Já discorri aqui sobre o Ulisses Leite Novais Basílio, acusado de pedofilia e preso com justificativas bastante duvidosas. Agora surge novo caso.
Não utilizarei este blog na defesa de criminosos. Pelo oposto, quero-os presos. A começar pelos homofóbicos, entretanto, eles possuem a religião como uma espécie de salvo conduto para prática destes atos e fazem de tudo para impedir que essa conduta se torne crime.
Alguém é a favor de pedofilia? Óbvio que não. Só se for um doente mental em grau máximo ou simplesmente um animal com apenas aparência humana.
Mas mais uma vez volta aos noticiários matéria que merece atenção.
A mais recente diz respeito a um “alto funcionário do Clube do Flamengo” que abusou de um menor aproxidamente de 10 anos de idade, o que foi testemunhado por uma senhora que o denunciou.
Alguém tem dúvida do fato se tratar de uma atrocidade? Acho que não.
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O menor
Entretanto, e sempre há um entretanto, não se tratava de uma criança de 10 anos, como descrito pela testemunha, mas um jovem adolescente de 15 anos de idade, o qual também declarou que não foi abusado. Foi à delegacia com os pais, tendo prestado os esclarecimentos devidamente com o acompanhamento de psicólogos especialistas do órgão público.
O Clube do Flamengo
O nome do dito pedófilo não foi declinado pelo Clube do Flamengo, isto porque foi bem assessorado juridicamente para não agir com irresponsabilidade e, deliberadamente, concluir pela culpa do dito funcionário com base apenas na afirmativa da tal testemunha. A razão não foi necessariamente magnânima, mas econômica, temeu que o acusado fosse inocentado e que o Clube recebesse a conta do dano moral para ao final pagar. De qualquer forma, agiu com a prudência esperada e não se omitiu. Afastou o empregado de suas atividades dentro daquela sede, onde freqüentam outros menores.
A testemunha
Houve um escarcéu danado desde a denúncia. A tal senhora que não é menor de idade, entretanto, não teve seu nome revelado, teria presenciado a cena de abuso nas imediações da sede na Gávea e fez a seguinte declaração:
“Esses atos libidinosos dele com meninos dentro do clube já são conhecidos há muito tempo. Mas sempre abafaram. Acontece que desta vez eu vi. Não ia ficar calada. E, agora, vou até o fim”.
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Os furos na história
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Da declaração da testemunha oculta se deduzem dois fatos a serem observados.
Quando a mesma afirma que “esses atos libidinosos dele com meninos dentro do clube já são conhecidos há muito tempo. Mas sempre abafaram” leva a crer que seu olhar para o potencial criminoso já estava viciado. Ela já o considerava pedófilo, antes de presenciar qualquer fato criminoso.
Também que, apesar de tais atos libidinosos com meninos já serem conhecidos por ela, jamais levou tais informações as autoridades policiais competentes. Omitindo-se de salvaguardar outras crianças de eventuais abusos, pois certamente sua informação dos fatos e nome daqueles que teriam lhe informado teria impulsionado, de imediato, a atuação da polícia e do próprio Clube.
Sua omissão também foi supostamente criminosa, inclusive ela própria ao “abafar” contribuiu com a conduta criminosa de quem “abafava” aquelas condutas pedófilas.
O outro ponto diz respeito a sua segunda parte da afirmativa: “Acontece que desta vez eu vi. Não ia ficar calada. E, agora, vou até o fim”.
A testemunha viu um abuso com um menor com uma criança com aparência de 10 anos.
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Não era uma criança de 10 mas um jovem de 15 anos. Algum leitor consegue perceber a diferença física entre uma criança de 10 para um adolescente, na puberdade, com 15 anos? De qualquer forma, quando a criança, que teria 10 anos, se apresentou na delegacia a senhora foi chamada para reconhecê-lo. A mãe também levou a certidão de nascimento comprovando que o jovem possui 15 anos.
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Ela diz que viu, e segundo consta em matéria no jornal, teria inclusive tirado fotos.
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A pergunta que não quer se calar. Ao invés de PROTEGER uma criança supostamente de 10 anos, intervindo IMEDIATAMENTE impedindo o ato repulsivo, ela preferiu deixar rolar, “tirar fotos” pelo celular e somente depois agir? Deixando que o abuso se consumasse, o menor e o pedofilo evadissem o local?
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Sua revolta não parece, a princípio, que se dirigiu a dignidade física e moral da criança. Sua real preocupação parece, antes mesmo do fato, era acusar o suposto pedofilo, a quem ela já conhecia pessoalmente.
conclusões
1- O tal jovem de 15 anos, como qualquer outro, deve possuir vida sexual ativa. Que situação constrangedora para ele e seus pais, ainda que o fato esteja restrito a sua família. Alguém, de fato, está pensando neste adolescente?
2- Diante das declarações nos jornais, provavelmente incompletas, não consigo confiar na tal testemunha denunciadora. Ela me pareceu já acreditar na existência de crime antes mesmo da sua existência, além de estar mais preocupada em perseguir o funcionário do Clube que proteger o menor. Por sua vez, o fato do suspeito possuir um histórico envolvendo outro inquerito de pedofilia (arquivado), faz com que se imponha uma verificação séria, rigorosa e justa.
3- Só resta a palavra isenta da suposta vítima e sua família, que afirmam que inexistiu qualquer abuso.
4- O Clube do Flamengo não tem com o que se preocupar, pois a conta do dano moral, até o momento, deve ir para a tal denunciante mesmo, com a qual, também concordo, agora deve ir até o final, provando o suposto abuso sexual ao menor de 10 anos inexistente, sob pena de não só responder pecuniariamente, como por crime de denunciação caluniosa.
fonte de dados: http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL1504255-5606,00.html
3 comentários:
Caramba, tem que se ter muito cuidado ao cuidar de um caso desses, como disse um adolescente de 15 anos na maioria das vezes, principalmente homens já possuem uma vida sexual ativa... e conromper um adolecente é um ato muito improvável, já que o mesmo tem suas fantasias, jugar como culpado um maior que se relacionou com um menor virou chacota, basta o menos decidir que foi indusido e pronto...
Sem falar que, se sou um menor, mantenho relações com um maior, meus pais descobrem, não quero ser tachado como "gay", obviamente direi a todo mundo que fui contra minha vontade....
É, concordo com o Vampire. Qual adolescente de 15 anos, enrustido, irá falar:
- É... Eu tava ali pegando o cara porque eu sou gay!
Com 15 anos acho difícil alguém ser forçado a algo que não queira em um clube público sem resistir ou partir pra porrada.
Sinceramente viu...Eu com 15 anos já tava mandando ver faz tempo!rs
Esse é um problema real, quando se trata de um jovem homossexual, o que não ocorre com jovens heterossexuais. Se um jovem de 15 anos transar com uma mulher mais velha será motivo de orgulho do pai, amigos e parentes. Mas se for um gay será entendido como corrupção de menores ou mesmo "pedofilia".
Sendo que é muito mais fácil existir esse impulso sexual com jovens gays, diante do fato de não ser acolhida sua orientação sexual pela sociedade, indiretamente, conduzindo-o a situações clandestinas.
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