O Conselho Nacional de Justiça e a OAB deveriam intervir diretamente neste caso ABSURDO e se aprofundarem nas investigações.
Algumas perguntas merecem respostas.
Qual a isenção que o desembargador Roberto Wider possui ao julgar questão que envolve interesse de um amigo e comprar um casa na Barra da Tijuca, por um preço manifestamente irreal, depois dele próprio viabilizar, por uma decisão sua, tal venda?
Qual explicação existe para Sr. Eduardo Rasckovsky, que nem advogado é, procurar pessoalmente um juiz que havia dado sentença contrária ao seu interesse e perguntá-lo se estava "seguro de sua decisão"?!
E como podem desembargadores terem ciência que o Sr. Eduardo Rasckovsky também tentou comprar outra Juíza, Dra. Maria Cunha, da 2a. Vara Empresarial, portanto dentro de seu ambiente de trabalho, e manterem estreita relação com tal pessoa?
Pior, mais grave e desesperador, quem investigará essa gravíssima denúncias, já que o Des. Roberto Wider e demais envolvidos são desembargadores e ex-desembargadores renomados e de grande influência no tribunal fluminense? Serão seus pares?
Quando levamos a pecha que temos memória curta, não é à toa, realmente temos. Eu tenho pelo menos e me sinto envergonhado de constatar isto ao ler o blog do Luis Nassif e Luiz Carlos Azenha.
De lá para cá, a impunidade reinou e a notícia que hoje constatamos é que o Eduardo Rasckovsky apenas ficou mais intimo dos ilustres desembargadores, apesar dos escandâlos com seu nome ocorridos dentro da sede do Judiciário Fluminense, e que a Juíza que o denunciou sofreu inúmeros processos administrativos.
E agora, o que podemos esperar?
Dizem que para saber sobre o futuro basta olhar o passado. Espero que não.
A única esperança do povo brasileiro já tão sofrido com uma séria de escândalos no Poder Executivo e Legislativo, ainda é na Justiça. É inaceitável que os cariocas também venham perder a confiança nela.
Alguma coisa deve ser feita também pela moralidade é ética do Judiciário, especial no Rio.
E não se restringe ao caso agora em voga. Também não é cabível constatar desembargadores se aposentarem e imediatamente abrem escritório com clientes multimilionários, por conta de suas imperiosas e evidente influências no Judiciário Fluminense, assim como a escancarada situação de alguns escritórios que só possuem advogados parentes de juízes e desembargadores. Como podemos acreditar num Judiciário imparcial e justo diante destas sabidas informações?
Todos falam muito de supostos juízes comprados, acredito mais na versão retratada pela matéria do jornal, o tráfico de influência. Este é bem mais cruel, já que a sabotagem à justiça fica numa faixa nem sempre clara aos olhos de quem está do outro lado numa luta judicial.
Fotos extraídas do google
Um comentário:
Olá
Hoje eu li no site do UOL , que a enquete foi retirada devido a hackers .Que horrivel , definitivamente é difícil lidar com a democracia.
João Carlos
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