O presente blog se propõe a reflexão sobre os Direitos Humanos nas suas mais diversas manifestações e algumas amenidades.


domingo, 29 de novembro de 2009

Grito de desabafo direto do Púlpito da “Vida Inteligente Na Madrugada” para o Senado Federal

Serginho Groisman, de bermuda e camiseta branca, com estampa da mão da estátua do Cristo Redentor portando uma fita vermelha, símbolo de luta contra AIDS, resolveu comemorar o aniversário de 9 anos do programa Altas Horas no super, mega, hiper popular PISCINÃO DE RAMOS.


O programa era POVÃO, com mais de mais de 40 mil pessoas, de variadas comunidades locais, num calorão digno de verão, em plena primavera.


Altas Horas, vida inteligente na madrugada” possui um quadro realmente interessante, o Púlpito, no qual o microfone é aberto para a platéia, que comparece à tribuna para falar, ou protestar, sobre o que quiserem.


Nunca o púlpito refletiu tão bem a sua finalidade. Era o povo literalmente falando na telinha da Globo com clareza, literalidade e sem rodeios.


O povo de Ramos vinha abaixo a cada protesto, e não foi diferente quando surgiu um rapaz chamado Deri que chegou lá e de dedo em riste e em altos brados foi direto:




“O meu protesto é contra a homofobia, todo gay tem direito de se expressar. O meu protesto é contra os senadores que não aprovaram a PLC 122 de 2006, dando liberdade para os homossexuais de se expressarem. Todos nós temos direito de nos expressar, temos direito de amar, todo mundo é igual perante a lei. Brasil aprova a lei contra a homofobia!!!"



DERI falou como entendia ser o objeto do PLC 122/2006, um projeto de lei que visa ir contra a homofobia, no exercício do direito à cidadania, justificado em suas coerentes palavras, no direito de se expressar, no amor e no fato que "todo mundo é igual perante a lei".

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Vejo muitos militantes de movimento que parecem que estão lá mais preocupados em se projetar politicamente que realmente envolvidos com a causa que aparentemente defendem. Assisto também alguns militantes em listas de discussões arrotarem desaforos àqueles que não integram a uma ONG que possua CNPJ, desqualificando e desmerecendo qualquer um que não faça parte da sua trupe fechada de seis ou sete pessoas. Essas pessoas, ditos militantes organizados, discutem e decidem entre elas o que acha conveniente e desprezam todos demais.


Pois o DERI fez ali do púlpito, na telinha da Globo, perante mais de quarenta mil pessoas presentes, entrando ainda em todos os lares do Brasil que assistiam ao programa, infinitamente mais que abaixo assinados, blogs, listas de discussões, enquetes ou carta para senadores. Ele falou direto do povo e com o povo, e cobrou com clareza inquestionável, com dedo em riste, aos senadores.
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Tai um momento menorável e uma gravação digna a ser encaminha para o Congresso Nacional.





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