Vai aqui uma notícia requentada, mas que não pode deixar de ser inclusa neste blog.
O site A CAPA deu em primeira mão, em 16/04/2010, que Jean Wyllys aceitou o convite de Heloisa Helena, presidente do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), e concorrerá a deputado federal pelo Rio de Janeiro.
Indagado pelo jornalista da 'A Capa' qual será a bandeira de sua campanha, Jean Wyllys afirmou que "se eleito, vou legislar em defesa dos direitos humanos e das liberdades individuais, o que inclui estender a cidadania plena à comunidade LGBT; mas, também, a defesa das liberdades das mulheres e o direito do "povo de santo" de expressar publicamente sua crença sem ser "demonizado". Na verdade, legislar em defesa dos direitos humanos é trabalhar em muitas frentes: buscar garantir saúde, educação e habitação de qualidade para os pobres; ampliar o acesso destes às artes; ampliar a oferta de empregos, principalmente do primeiro emprego; enfim, é tentar fazer justiça social e fortalecer a democracia. É uma bandeira plural, eu sei, mas ela reflete a minha própria pluralidade. É uma bandeira colorida, um arco-íris, porque minhas causas têm muitas cores."
Nos bastidores do Movimento LGBT já se comentava a algum tempo sobre esta candidatura. Nosso Conselheiro Político do Grupo Arco Iris do Rio de Janeiro, Judson C. Maciel, havia cantado a bola.
Nas eleições passadas existiram candidatos LGBTs que não conseguiram alcançar nem 100 votos, mas depois o MLGBT descobriu que alguns destes candidatos utilizaram os homossexuais apenas para dar votos para seu partido e nunca pretenderam, de verdade, se eleger. Portanto, praticaram verdadeiro estelionato eleitoral para obter vantagem meramente partidária.
Com certeza, não é o caso de Jean Wyllys, que traz na sua história integridade moral inquestionável. Como sou do Rio de Janeiro, o meu voto ele já tem e lutarei pela sua candidatura.
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Mas uma andorinha não faz verão. Precisamos de novos candidatos a deputados federais tão bons quanto o Jean por todo o Brasil, só assim nossa representação in natura surgirá no Congresso Nacional.
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